Relatório da Unicef sobre a situação humanitária em Palestina/Israel referente ao primeiro semestre de 2021 registrou que, diante ação das forças de segurança de Israel durante a "escalada na Faixa de Gaza" ocorrida no período, 67 crianças palestinas foram mortas e outras 685 ficaram feridas. Já Na Cisjordânia, outras 9 crianças foram mortas e 556 foram machucadas. Do lado israelense, foram duas crianças mortas e 60 feridas por ataques de mísseis de grupos palestinos.
Em maio deste ano, um confronto entre forças israelenses e grupos palestinos ocorreu após protestos reprimidos na Esplanada das Mesquitas. A mobilização denunciava a ação que transitava na Suprema Corte de Israel para expulsar famílias palestinas do bairro Sheikh Jarrah, território ocupado por Israel.
Na ocasião, a Organização das Nações Unidas (ONU) pediu o fim "imediato" dessas expulsões forçadas e afirmou que poderiam ser um "crime de guerra". O Hamas disparou foguetes como represália à violência israelense no Templo do Monte. Israel então bombardeou a Faixa de Gaza.
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Relatório da ONU publicado após a assinatura de um cessar-fogo no dia 21 de maio indicou que 256 palestinos foram mortos e que 128 destas vítimas seriam civis. O mesmo relatório indica que, em território palestino, mais de 2 mil casas foram destruídas ou sofreram danos severos, 58 centros educacionais foram destruídos e 9 hospitais também foram dizimados. Cerca de 800 mil palestinos ficaram sem acesso a água potável como resultado da ação militar israelense.
A ONG palestina ADDAMEER (palavra em árabe para "consciência") afirma que existem 4.750 prisioneiros políticos e 200 crianças palestinas detidas pelas forças israelenses. A ONG Defesa Internacional Para Crianças - Palestina (DCI, na sigla em inglês) estima que, em 2020, havia 27 crianças palestinas detidas em solitárias.
A DCI denunciou que em 29 de julho forças de segurança israelenses invadiram a sede da ONG na Cisjordânia arrombando a porta do local e confiscaram seis computadores, dois laptops, discos rígidos e fichas com informações de crianças detidas e defendidas pela organização. Nenhuma explicação ou justificativa legal para a invasão foi apresentada, diz a organização.
Edição: Arturo Hartmann