ATO VAZIO

Manifestação pró-governo Bolsonaro reúne menos de 40 pessoas na Esplanada dos Ministérios

Poucos dias depois dos atos de 7 de setembro, bolsonaristas fazem protesto esvaziado na região central de Brasília

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
Manifestantes pró-governo Bolsonaro voltaram a se reunir na Esplanada dos Ministérios - Reprodução/Twitter - @cezarfeitosa

Uma manifestação convocada para apoiar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reuniu menos de 40 pessoas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na manhã deste domingo (12). O protesto teve um carro de som e ficou parado entre o Museu Nacional e a Catedral de Brasília.

Mesmo com a baixa adesão de apoiadores do governo federal, a Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) fechou a região para trânsito de automóveis, como é praxe em dia de grandes manifestações na capital.

A corporação não divulgou uma estimativa de público, mas os jornais brasilienses "Metrópoles" e "Poder360" acompanharam in loco a movimentação dos bolsonaristas e afirmaram que o público presente no ato não superou 40 pessoas.

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Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal afirmou que a interdição da Esplanada ocorreu porque a concentração do movimento pró-governo previa aglomeração das 9h às 14h e que o bloqueio estava programado independente do número de pessoas presentes.

Mais tarde, também na Esplanada dos Ministérios, haverá ato convocado pelo MBL (Movimento Brasil Livre) e pelo VPR (Vem Pra Rua), previsto para começar às 15h e terminar 19h. Sem a presença do PT e das principais centrais sindicais, as manifestações começaram esvaziadas nas capitais onde ocorreram pela manhã, como Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

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Na última terça-feira (7), uma manifestação convocada por Bolsonaro reuniu milhares de pessoas na mesma região. Na ocasião, a PM-DF também não divulgou a estimativa de público, mas números extraoficiais divulgados por veículos de imprensa vão de 175 mil a 400 mil apoiadores.

Desde o ato do Dia da Independência, contudo, Bolsonaro recuou da ofensiva contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com orientação do ex-presidente Michel Temer (MDB), para decepção dos apoiadores mais fieis e radicais. Ele também fez um pedido para que os caminhoneiros que o apoiam deixassem de obstruir rodovias e voltassem ao trabalho.

Edição: José Eduardo Bernardes