As maiores centrais sindicais do país divulgaram um documento em conjunto, na última quinta-feira (23), convocando a população brasileira para ir às ruas no próximo sábado, dia 2 de outubro, nos atos Fora Bolsonaro.
No documento que faz o chamamento, as centrais afirmam que não vão se retirar das ruas até libertar o Brasil de um presidente que classificam como criminoso.
Ainda de acordo com o documento das centrais sindicais, as manifestações em todos os estados e no exterior são um protesto contra o caos representado por um governo que tem compulsão em mentir e nenhum compromisso com o povo.
Douglas Izzo, presidente da CUT no estado de São Paulo, diz que no próximo sábado a população vai mandar um recado em alto e bom som diante de todo o descaso e desgoverno que deixa o país sem perspectivas: "Ninguém aguenta mais o desemprego, a fome, o desalento, a saída de empresas do país, esse desgoverno que desdenha da morte e do sofrimento do povo brasileiro, e que organizou uma quadrilha no Ministério da Saúde pra comprar vacina superfaturada e enriquecer seus quadros através da corrupção".
Para Adilson Araújo, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), as manifestações do próximo sábado vão refletir o que milhões de brasileiros estão sentindo diariamente com o atual governo.
O sindicalista enfatiza que a falta de emprego e de alimentos, aumento de preços de gás e energia, além da inflação alta que corrói o salário do trabalhador mais pobre, serão componentes para levar milhões às manifestações.
Na região do ABC Paulista, uma plenária popular foi realizada na semana passada para preparar os atos do dia 2 de outubro. Carlos Caramelo, do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC fala sobre a atividade de preparação: "fizemos mais uma Plenária Popular Fora Bolsonaro, com a presença de movimento estudantil, interreligioso, LGBT, negro, da juventude, das mulheres, que vêm para um espaço como esse pra que a gente possa defender nosso bem maior que é a vida e lutar contra a fome".
Presidente da Força Sindical, Miguel Torres, afirma que nos próximos meses mais atos vão acontecer em todo o Brasil contra Bolsonaro e suas políticas que paralisam o país.
Os atos do próximo sábado, dia 2 de outubro, contra Bolsonaro, estão sendo organizados pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, movimento estudantil, além de vários partidos de oposição ao atual governo de Jair Bolsonaro.
Confira a reportagem e o jornal completos no áudio acima.
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