Movimentos populares de diferentes estados do país se reuniram nesta terça-feira (5), em Brasília para participarem da Jornada Nacional de Luta por Moradia.
Em plenária, os participantes discutiram sobre o direito à cidade, políticas contra o despejo, contra a privatização das terras públicas e debater a retomada da participação popular na construção das políticas urbanas.
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Nesta terça-feira (5), o grupo promoveu protestos para denunciar o desmonte das políticas urbanas. Na ocasião, as entidades apresentaram e protocolaram uma sugestão de projeto de lei para moradias populares construídas com autogestão. A concentração da atividade aconteceu em frente ao Ministério do Desenvolvimento Regional. Em marcha, os manifestantes vão ao Ministério da Economia e depois até a Caixa Econômica Federal.
O coordenador do Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos (MTD) no Distrito Federal, Tobias Pereira, destaca que as políticas urbanas “foram extintas ou retroagiram significativamente”, tornando o acesso à direitos fundamentais da população menos democrático.
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Ele ressalta que, nos últimos dois anos, os movimentos populares estiveram presentes em dezenas de reuniões com agentes do governo para travar um debate sobre políticas urbanas. No entanto, não houve avanços nas discussões. “Nas vias do diálogo não avançou, agora só nos resta a mobilização popular”, destaca.
Articulação Nacional dos Movimentos Populares Urbanos é composta pela Central de Movimentos Populares (CMP), pela Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM), Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), Movimento Nacional pela Luta por Moradia (MNLM), Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos (MTD) e a União Nacional por Moradia Popular (UNMP).
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Fonte: BdF Distrito Federal
Edição: Flávia Quirino