A Corrida Internacional de São Silvestre, que ocorre tradicionalmente em 31 de dezembro na capital paulista, exigirá comprovação de vacinação completa contra a covid-19 ou teste do tipo RT-PCR para aqueles que tiverem tomado apenas uma dose.
A medida está prevista no regulamento da prova, que foi atualizado para prever as novas determinações do governo de São Paulo para a retomada de eventos com a pandemia. A organização da competição também impedirá a presença de público na avenida Paulista, onde ocorre a chegada, como medida sanitária contra a covid-19.
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Para os atletas com esquema vacinal completo, a retirada do kit para participação na prova ocorrerá nos dias 27, 28, 29 (das 9h às 20h) e 30 de dezembro (das 9h às 16h). Quem estiver com apenas uma dose da vacina e tiver que apresentar o exame, os horários são mais restritos.
Os que apresentarem o RT-PCR com validade de 48 horas antes de entrar no local, os dias são 29 (das 9h às 20h) e 30 de dezembro (das 9h às 16h). O atleta com apenas uma dose e teste negativo para covid-19 antígeno nasal com validade de 24 horas poderá retirar o kit apenas no dia 30 de dezembro.
Além de levar a carteira de vacinação, no formato impresso ou digital no formulário oficial do Sistema Único de Saúde ou dos governos estadual ou municipal, o participante deve apresentar documento de identidade original com foto (RG, RNE, carteira de motorista ou passaporte).
No local de retirada do kit também será exigido uso de máscara e distanciamento social. O atleta não poderá entrar no local se não apresentar os documentos necessários. A organização orienta ainda que não levem acompanhantes e que menores de 18 anos não poderão entrar.
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Vantagens do passaporte da vacina
Para o médico José David Urbaez, presidente da Sociedade de Infectologia do DF, para além da Corrida de São Silvestre, a exigência de um comprovante de vacinação completa para acessar locais de uso coletivo é uma medida correta.
"Nesse momento, em que o fornecimento de vacinas melhorou expressivamente, e que estamos numa suposta curva de queda de mortes e internações, tudo o que pudermos fazer para que nos locais públicos estejam pessoas com menor chance de transmissão, a gente vê com bons olhos", aponta.
Para o infectologista, essa exigência faria com muita gente, que ainda não se vacinou, por uma série de motivos, se motivasse a tomar o imunizante contra a covid-19.
*Com informações da Agência Brasil.
Edição: Vinícius Segalla