Nesta segunda-feira (1º), os trabalhadores nascidos em janeiro inscritos no auxílio emergencial por meio do site ou aplicativo da Caixa Econômica Federal (CEF) ou inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) podem sacar a sétima e última parcela do benefício.
O cronograma deste ciclo prevê que os saques serão liberados a todos os trabalhadores até o dia 19 de novembro. Aniversariantes de fevereiro terão acesso ao pagamento na próxima quarta-feira (3).
:: Confira aqui o calendário completo ::
Como sacar?
A liberação do dinheiro é feita em duas etapas. Na primeira, é necessário acessar o aplicativo “Caixa Tem” e selecionar as opções “Saque sem cartão” e “Gerar código de saque”. Depois, com o código em mãos, o beneficiário tem até uma hora para fazer a retirada do dinheiro em lotéricas ou agências da Caixa. O saque é liberado de acordo com o mês de aniversário da pessoa inscrita.
Até então, o dinheiro apenas podia ser movimentado apenas digitalmente, permitindo o pagamento de contas com o aplicativo Caixa Tem e compras com o cartão virtual.
Auxílio Brasil
Criado em 2020 devido à crise econômica intensificada pela pandemia de covid-19, o auxílio emergencial encerrou em outubro passado, com as últimas liberações de saque neste mês de novembro.
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Segundo informou o ministro da Cidadania, João Roma, em coletiva de imprensa, "o auxílio emergencial será finalizado em outubro, este mês será o pagamento da última parcela do auxílio".
De acordo com o chefe da pasta, a partir deste mês de novembro será implementado o Auxílio Brasil, que irá substituir o Bolsa Família e o auxílio emergencial.
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Para os beneficiários do Auxílio Brasil, será feito um reajuste de 20% sobre o valor médio pago às famílias. Já para os trabalhadores inscritos no CadÚnico e que estão inseridos nas faixas de pobreza e pobreza extrema haverá um benefício mínimo de R$ 400.
Menos beneficiários
A mudança, entretanto, vai diminuir a quantidade de beneficiários. Uma reportagem do Estadão, com dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), mostrou que cerca de 5,4 milhões de beneficiários podem ter uma redução no valor do benefício, o que representa 37% dos 14,7 milhões de atuais beneficiários do programa.
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Edição: Daniel Lamir