O projeto Arte como Ciência vai realizar a sua décima edição promovendo uma reflexão sobre arte e cultura negra. A entrevista, que encerra a série em 2021, recebe o DJ, ator, MC e pesquisador Eugênio Lima, que vai falar sobre o tema "Negras representações: Entre a Necropolítica e a Afrotopia".
A live acontece na terça-feira (9), às 14h30, com transmissão pelo canal do Arte como Ciência no YouTube.
Eugênio é pesquisador da cultura diaspórica, membro fundador do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e da Frente 3 de Fevereiro, além de Diretor do Coletivo Legítima Defesa. Ganhador do prêmio Coca Cola/FEMSA 2004 de melhor música e do prêmio Shell de teatro de melhor Música 2006, além do prêmio Governador do Estado 2014.
Como curador, tem atuação em diversas áreas, com destaque para: "Legítima Defesa – Poéticas-Políticas à Procura de um Pouso – Elaboração poética, portanto política, da imagem da negritude" (São Paulo, 2017); Ciclo de Debates Internacional "Discursos Sobre o não dito" (MITsp-Mostra Internacional de São Paulo, 2017; 2016); Eixo Reflexivo da Ocupação Abdias Nascimento-Cartografia e Conferências Performáticas (São Paulo, 2016); "Festival Cidade Sonora" (FUNARTE /SP, 2012).
De acordo com a organização do Arte como Ciência, a investigação de Eugênio propõe uma reflexão poética, portanto política, sobre a representação da negritude, seus desdobramentos sociais e históricos e seus reflexos na construção da persona negra no âmbito das linguagens artísticas.
Segundo Eugênio, debater a presença negra em cena tem um papel central na reorganização da sociedade. Afirma ainda que o atual sistema racista se sustenta na destituição da representação simbólica do outro e que a legitimação desta violência cotidiana se dá a partir da linguagem.
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