Educação

Universidade Estadual de Ponta Grossa aprova retorno às aulas presenciais em fevereiro

Haverá exigência de comprovação do ciclo vacinal completo contra covid-19

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
Até agora, menos da metade dos estudantes estão completamente vacinados - Divulgação UEPG

O Conselho Universitário da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) aprovou, em reunião extraordinária, o retorno das atividades acadêmicas presenciais, inclusive as de extensão, a partir de 07 de fevereiro de 2022. O encontro do Conselho, na forma remota, aconteceu nesta terça (9) e foi transmitido para toda a comunidade acadêmica pelo YouTube.

O pró-reitor de Graduação, Carlos Willians Jaques Morais, apresentou a proposta elaborada de forma coletiva pela Comissão para Planejamento e Discussão dos Protocolos de Biossegurança, Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão, diretores de setor e seus órgãos colegiados.

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Conforme constava na proposta coletiva, os conselheiros aprovaram a exigência de comprovação do ciclo vacinal completo contra covid-19 para retorno presencial, por todos os membros da comunidade acadêmica.

Pesquisa com estudantes

A pró-reitora de Assuntos Estudantis, Ione Jovino, apresentou a consulta que foi feita com os acadêmicos entre 25 de outubro e 05 de novembro de 2021.

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De acordo com a pesquisa, 58,5% dos estudantes responderam que se sentem seguros para o retorno presencial em 2022. A porcentagem de estudantes completamente vacinados, porém, não ultrapassa a metade do total que respondeu à pesquisa. 45,7% afirmaram ter tomado as duas doses da vacina contra covid-19, enquanto 52,6% tomaram apenas a primeira dose, por enquanto.

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Na justificativa do relatório para o retorno presencial em fevereiro, os acadêmicos relatam a possibilidade de que todos (professores e estudantes) estejam completamente vacinados até lá e o fato de que escolas estaduais e municipais já voltaram presencialmente em Ponta Grossa, assim como festas e outros eventos.

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Há ainda um destaque informando que estudantes "relataram saúde mental abalada em decorrência das aulas remotas, sentimento de solidão, baixo rendimento e não ter local adequado em casa para realizar atividades remotas."

Alguns estudantes relataram insegurança para o retorno presencial, destacando preocupações com novas variantes e possuir fatores de risco para o contágio.

Fonte: BdF Paraná

Edição: Lia Bianchini