Em julho, MST bateu marca de um milhão de marmitas doadas durante a pandemia
A edição de hoje (9) do Programa Bem Viver traz para o debate um tema fundamental: a solidariedade. A campanha "Natal sem Fome", organizada pelo Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra (MST) segue arrecadando fundos para doar cestas repletas de alimentos saudáveis para quem mais precisa.
Está já é uma ação tradicional do movimento, que sempre ocorre próxima às festas de final de ano. Em 2021, figuras públicas de relevância nacional apoiam a iniciativa, entre elas a chef de cozinha Bela Gil; o teólogo Leonardo Boff; a apresentadora Xuxa Meneghel; o youtuber Felipe Neto e o economista Eduardo Moreira.
As cestas doadas são recheadas com alimentos produzidos em assentamentos da reforma agrária, em quantidade suficiente para o consumo de uma família de quatro pessoas durante um mês. A prioridade é atender pessoas em situação de rua, cozinhas comunitárias das periferias, ocupações urbanas de famílias desempregadas e comunidades indígenas.
Vale lembrar que em julho deste ano o MST anunciou a marca de um milhão de marmitas doadas e mais 5 mil toneladas de alimentos destinados a pessoas em vulnerabilidade social durante a pandemia de covid-19.
Para participar, basta transferir o valor total da doação, para:
Caixa Econômica
AG. 1231
CC. 2260-1
CNPJ. 11.586.301/0001-65
PIX. [email protected]
Incêndio na Imerys
O Bem Viver segue acompanhando a explosão, seguida de incêndio, que ocorreu nesta semana em um depósito da mineradora francesa Imerys, em Barcarena (PA). A população local permanece sofrendo os impactos sociais e de saúde causados pelo incêndio, que foi controlado na última segunda-feira.
Ontem, uma força-tarefa cobrou providências urgentes da empresa para conter os danos causados no município. Os moradores do entorno inalaram uma fumaça tóxica e relatam dificuldade para respirar.
Causos
O final do ano chegou e o contador oficial de causos oficial do Bem Viver, Mouzar Benedito, traz uma lembrança de tempos atrás: lançamentos de discos de Roberto Carlos próximo ao Natal.
O geógrafo e jornalista relembra suas viagens pelo Brasil quando, aparentemente, se sentiu obrigado a ouvir músicas de que não gostava tanto.
Letalidade policial
O Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (GAJOP), de Pernambuco, e a agência de jornalismo Marco Zero Conteúdo produzem juntos o documentário “Quando a Morte Veste Farde”, que resgata casos emblemáticos da letalidade policial no estado.
Em 2020, o Brasil bateu um recorde em letalidade policial, com 6.416 pessoas mortas pelas forças de segurança, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Outro levantamento, produzido pelo Instituto Fogo Cruzado e divulgado nesta semana, aponta que a polícia do Rio de Janeiro esteve envolvida em 10 das 13 maiores chacinas registradas no estado entre junho de 2016 e novembro de 2021.
As pessoas que mais perdem a vida neste caso têm um perfil em comum: são na maioria homens negros e jovens.
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Edição: Sarah Fernandes
