A Prefeitura do Rio considera que a cidade vive uma epidemia de gripe Influenza A (H3N2). A informação foi confirmada pelo secretário de Saúde Daniel Soranz ao jornal O Globo. Mais de 21 mil pessoas foram diagnosticadas somente nas últimas três semanas, segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
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Diferente do surto, a epidemia acontece quando uma doença se espalha em uma larga área geográfica, como é o caso da gripe que atinge diversos bairros da capital fluminense.
Há uma semana sem vacinas para imunizar a população, a Secretaria de Saúde do Rio anunciou que a campanha será retomada nesta sexta-feira (10). Após dias de atraso, o Ministério da Saúde entregou uma remessa de 100 mil doses da vacina para a Secretaria de Estado de Saúde. Todos os imunizantes serão destinados ao município do Rio de Janeiro, que faz a retirada das vacinas na Coordenação Geral de Armazenagem (CGA), em Niterói, na região metropolitana.
Devido à alta procura nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), a Prefeitura do Rio anunciou que planeja abrir cinco centros de atendimento e testagem de pacientes com síndrome gripal. Nesta quinta-feira (9), a secretaria de Saúde inaugura a segunda estrutura da cidade, no Parque Olímpico, localizado na Barra da Tijuca, zona oeste.
O primeiro, inaugurado na Vila Olímpica do Complexo do Alemão, atendeu 496 pessoas até as 17h da última quarta-feira (8). O horário de funcionamento é das 8h às 17h, inclusive nos fins de semana. Nos próximos dias, serão montadas mais dois centros de atendimentos na zona oeste, nos terreno das UPAs Penha e Jacarepaguá.
Estão sendo atendidas pessoas com sintomas como febre, calafrio, tosse, coriza, dor de garganta, dor de cabeça e alteração no olfato e/ou paladar. Também há testagem para covid-19, conforme indicação médica. Se houver necessidade, o paciente receberá medicação para tratar a gripe. Os casos considerados graves são encaminhados para a UPA mais próxima.
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Edição: Clívia Mesquita