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"Resistimos mostrando a nossa solidariedade. Só o povo salva o povo", afirma dirigente do MST

Para Alexandre Conceição, a luta pela terra influencia na diminuição da fome e do desemprego e no aumento da renda

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De segunda a sexta, sempre às 19h45 - Coletivo de comunicação MST extremo Sul da Bahia
É um governo que gera conflito com aqueles que sempre defenderam a reforma agrária

Segundo dados do Centro de Documentação da Comissão Pastoral da Terra (Cedoc/CPT), do período de janeiro a agosto de 2021, houve um aumento nos índices de violência no campo em relação ao mesmo período de 2020. O levantamento inclui ataques a ocupações e posses, assassinatos de sem-terras, além de mortes em consequências de conflitos.

Os números apontam que em 418 territórios houve ações de destruição de casas e pertences, expulsão de moradores, grilagem, pistolagem e impedimento de acesso a áreas de uso coletivo. Desse total, 13% são áreas ocupadas por sem-terras. As análises deste e de outros dados sobre a violência no campo são discutidos na edição de hoje (14) do Programa Central do Brasil.

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Alexandre Conceição, da Direção Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), participa do quadro Entrevista Central e avalia a luta dos camponeses e camponesas durante o ano de 2021.

"Neste ano de 2021 enfrentamos três grandes inimigos. O primeiro foi o latifúndio, que não produz alimentos e devasta a natureza. O segundo é o próprio governo de Bolsonaro, que com sua política de devastação do meio ambiente gera conflitos no campo. O terceiro grande inimigo é a base do governo no Congresso Nacional, que atuou para destruir o orçamento para políticas públicas para reforma agrária e agricultura familiar", afirma.

O dirigente também fala sobre o protagonismo dos movimentos que lutam pela reforma agrária em ações solidárias durante a pandemia. "O MST doou cerca de 5 mil toneladas de alimentos e 1 milhão de marmitas", diz.

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"Na pandemia, nós, da reforma agrária, defendemos o isolamento produtivo, que é seguir produzindo alimentos apesar da destruição de políticas públicas para o campo. Estamos indo na contramão do governo e vamos construir a soberania alimentar", expõe.

Conceição acredita que "a gestão de Bolsonaro gera conflitos no campo" e aponta o calendário de lutas e jornadas para o próximo ano de 2022.

E tem mais!

O quadro Trilhos do Brasil mostra a luta de 50 famílias agricultoras da Zona da Mata pernambucana para permanecerem na terra que ocupam há mais de dez anos. No Embarque Imediato, Yamila Goldfarb, da Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA), fala sobre a atuação das mulheres na luta do campo. Fechando o programa, a Parada Cultural indica o "Festival Imune", produzido pelo Coletivo Imune (Instante da Música Negra), que acontece em formato online, no dia 16 de dezembro.

Sintonize

Para acompanhar o Central do Brasil, basta sintonizar a TVT em uma antena digital, interna ou externa. Na grande São Paulo, o canal é o 44.1 (sinal digital HD aberto); na NET o canal é o 512 (NET HD-ABC); no UHF, a sintonia é 46; 13 na NET-Mogi; e Canal 12 na Vivo São Caetano do Sul.

A sintonia da Rádio Brasil Atual é 98,9 FM na Grande São Paulo. Também é possível acompanhar a programação radiofônica pelo site do Brasil de Fato.

Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾. Confira mais informações neste link.

Dados da menor estação receptora

Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diametro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4

 

"Bolsonaro trouxe para o Palácio do Planalto e para as instituições do Estado brasileiro as milícias e o latifúndio escravocrata, fatores que geram a violência no campo"

 

Edição: Raquel Setz