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Início Geral

Queda de braço

iFood assina compromisso com entregadores escolhidos pela própria empresa e não aumenta repasse

O documento é resultado de fórum feito entre 13 e 15 de dezembro com 23 entregadores selecionados pela companhia

15.dez.2021 às 11h16
Atualizado em 16.dez.2021 às 11h16
São Paulo (SP)
Gabriela Moncau
Entregadores

Categoria de entregadores de aplicativos se mobilizou em diversas capitais e cidades brasileiras - Jaqueline Deister

Terminou nessa quarta-feira (15) uma reunião de três dias feita pela empresa de entrega de alimentos e encomendas iFood com 23 entregadores de 14 cidades do país escolhidos e convidados pela operadora do aplicativo. Denominado Fórum de Entregadores do Brasil, o evento aconteceu a portas fechadas em São Paulo, sem que os participantes tivessem autorização para informar o endereço da reunião.  

O fórum foi realizado no fim de um ano marcado por mobilizações e breques de entregadores de todo o país por melhores condições de trabalho. Exatamente durante o período em que ele se realizava, trabalhadores de Carapicuíba e Barueri, cidades da região metropolitana de São Paulo, fizeram uma greve e bloquearam a rodovia Castelo Branco. 

De acordo com Lucas Oliveira, de Carapicuíba, a decisão foi de terminar a paralisação “por enquanto e acompanhar”.  Entregador de Barueri, Lucas Cassu avalia que “a greve foi boa”: “estamos tendo mais promoções agora”. As promoções são valores extras temporários pagos por corrida, uma espécie de bônus.  

:: No primeiro dia do fórum do iFood, entregadores travam rodovia e brecam em duas cidades de SP ::

As principais reivindicações desse e de todos os breques que aconteceram em 2021 – o fim dos bloqueios de conta sem possibilidade de defesa e o aumento da taxa mínima por coleta, que hoje é de R$5,31 -, no entanto, não foram atendidas. A primeira demanda consta na carta compromisso firmada ao final do Fórum do iFood; a segunda parece estar distante. 

Compromissos firmados pelo iFood 

Terminado o Fórum do iFood, o maior app de delivery do país estabeleceu compromissos com os trabalhadores que fazem o serviço existir. A pauta que mais aparece no documento diz respeito à demanda dos entregadores de que acabem os bloqueios de suas contas sem justificativa.  

Da forma como está, muitas vezes sem saber o motivo ou ter possibilidade de defesa, de uma hora para outra entregadores são desabilitados da plataforma e impossibilitados de seguir trabalhando. 

:: Em ano de greves, iFood organiza fórum com entregadores escolhidos e agenda desconhecida ::

Até fevereiro de 2022 o iFood afirmou que vai dar "transparência sobre o motivo de alertas e suspensões temporárias” e desativação de contas. Até março vai ser aberta a possibilidade de entregadores contestarem as desativações, “iniciando por aquelas que aconteceram nos últimos 6 meses”. 

A plataforma anunciou que vai revisar, até fevereiro, o funcionamento e o prazo do sistema que faz com que um entregador possa migrar entre as diferentes modalidades de vínculo. Atualmente existem duas: o Operador Logístico (OL), que tem jornada fixa e a relação com a plataforma intermediada por uma empresa; e o Nuvem, que define seu próprio horário de trabalho.  

Já em relação a uma das reivindicações principais, o aumento e o reajuste anual da taxa mínima, o encaminhamento tirado foi de que a empresa vai “avaliar a possibilidade”.  

Foi definido também que a partir de 2022 serão feitos fóruns regionais.  

A carta compromisso foi assinada por Johnny Borges, que diversas vezes representou o iFood em mediações com entregadores durante mobilizações, e João Sabino, diretor de Políticas Públicas e Relações Governamentais da empresa.  

Sabino se tornou mais conhecido depois que depôs em nome do iFood, em 7 de dezembro, na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Aplicativos na Câmara Municipal de São Paulo. Na ocasião, ele afirmou que 70% dos entregadores trabalha cerca de três horas por dia, de segunda a sexta. 

Lucas Oliveira, que trabalha de 10h a 14h diariamente sem qualquer dia de folga na semana, definiu a afirmação como “cretina”. Segundo ele, está completamente descolada da realidade.  

Veja também:

“Para cobrar fica mais fácil” 

Em nota, o iFood afirma que “o 1º Fórum com Entregadores é resultado de um processo de escuta ativa e abertura ao diálogo, que se soma aos 50 encontros já realizados pelo iFood e entregadores apenas neste ano”.  

A empresa diz que "tem atuado proativamente para a construção de uma regulação que garanta proteção social para os trabalhadores de plataformas digitais”. 

Em live transmitida no canal do youtuber carioca Ralf MT, ele e outros entregadores que participaram da reunião fazem a leitura da carta compromisso. No vídeo, Ralf defende que se dê “um voto de confiança” ao app de delivery e que, já que há um documento assinado e a definição de prazos, “para cobrar fica mais fácil”.   

“Se eles não cumprirem isso aqui vai ficar brabo para o lado deles”, afirma Ralf, com o papel em mãos.  

Editado por: Vinícius Segalla
Tags: #BrequeDosApps
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