"Eu vejo a Terra. Ela é azul". Essa foi a frase que marcou a primeira vez em que um homem foi para o espaço, em 1961. Depois do feito do cosmonauta russo Yuri Gagarin foi a vez do estadunidense Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na lua em 1969, na missão Apollo ll, da NASA. "Este é um pequeno passo para um homen, mas um pulo gigante para a humanidade", disse Armstrong ao se comunicar com a torre de comando da operação.
O espaço, os satélites, as galáxias e as estrelas despertam muita curiosadade em adultos e crianças desde a antiguidade. E além de parecerem muito divertidas, as viagens espaciais servem para a realização de pesquisas científicas que já contribuiram para o avanço da sociedade e de tecnologias que usamos atualmente, como o GPS, por exemplo. E é por toda essa contribuição para a humanidade que os astronautas tem um dia especial no calendário: o dia 9 de janeiro, quando se é celebrado o Dia do Astronauta.
"Ele [o astronauta] treina e faz pesquisas procurando alienígenas", disse Heitor Bastos, de 5 anos, que mora em São Bernardo do Campo, na edição desta quarta-feira (05) do programa Radinho BdF, produzido pelo Brasil de Fato. "Hoje ele está construindo o foguete e amanhã ele está voando. Aí da pra ver o planeta e ir para a lua", completou o Enzo Camolesi, de 7 anos.
Mas o que será que realmente faz um astronauta?
A aspirante a astronauta Andressa Ojeda, de 20 anos nos contou um pouco sobre sua rotina. Ela se prepara para ser a primeira mulher brasileira a viajar para o espaço. "Quando fiz minha simulação de treinamento para astronautas da Nasa, fiz bastante mergulho e montei estruturas embaixo d'água, com desafios para resolução de problemas. Além disso, fiz vários outros exercícios de treinamento de astronautas, tipo aquela cadeira que gira. Fizemos modelo de foguete também que a gente lançou e recuperou", conta Andressa, que hoje mora nos Estados Unidos e continua estudando e se preparando para o seu primeiro voo espacial.
"Acho que a minha experiência mais marcante até o momento foi o voo de gravidade zero que realizei como prêmio de um concurso da Zero-G (Zero Gravity Corporation). Foi um voo de 30 parábolas de pesquisa com cietistas na NASA e da agência espacial japonesa. Poder estar flutuando como astronauta, observando as pesquisas que eles estavam fazendo, realmente não tem preço".
Lixo espacial e alienígenas
"Eu quero ir na lua procurar e brincar com alienígenas", dispara Heitor. Já a Serena, de 7 anos, gostaria de cuidar do satélite natural da terra: "Eu tenho coragem de ir para o espaço, porque eu posso ajudar a lua, porque sei que ela tem um monte de lixo". Mas para contribuir com o espaço nem precisa ir até a lua ou se tornar um adulto. Muitas experiências e pesquisas podem ser feitas para entender como funcionam as galáxias e até para fazer descobertas. O site da Olimpíada Brasileira de Astronomia tem várias sugestões de experimentos.
Se para ser um astronauta é necessário muito treinamento e preparo, para o nosso personagem da história dessa edição, contada por Victor Cantagesso, as coisas aconteceram sem querer e foi parar no espaço. Para saber o que aconteceu com O Menino e o Foguete, do autor Marcelo Rubens Paiva, é só ouvir a edição aqui:
Sintonize
O programa Radinho BdF vai ao ar às quartas-feiras, das 10h às 10h30, na Rádio Brasil Atual. A sintonia é 98,9 FM na Grande São Paulo. A edição também é transmitida na Rádio Brasil de Fato, às 9h, que pode ser ouvida no site do BdF.
Em diferentes dias e horários, o programa também é transmitido na Rádio Camponesa, em Itapeva (SP), e na Rádio Terra HD 95,3 FM.
Assim como os demais conteúdos, o Brasil de Fato disponibiliza o Radinho BdF de forma gratuita para rádios comunitárias, rádios-poste e outras emissoras que manifestarem interesse em veicular o conteúdo. Para fazer parte da lista de distribuição, entre em contato pelo e-mail: [email protected].
Edição: Camila Salmazio