O que é preciso temer é a doença e não a vacina
As vacinas contra covid-19 podem fazer mal às crianças? Que grupos devem se vacinar primeiro? É preciso apresentar algum tipo de autorização? Por que vacinar crianças? Essas são apenas algumas das perguntas que o médico Eitan Berezin, do Departamento Científico de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), responde na edição de hoje (17) do Programa Bem Viver. A proposta é tirar dúvidas de pais e cuidadores e trazer mais segurança para os pequenos.
A vacinação contra a covid-19 para crianças de 5 a 11 anos de idade já começou em diversos estados e municípios brasileiros com o imunizante pediátrico da farmacêutica Pfizer-BioNTech. O início da campanha foi cercado de polêmicas que colocaram em dúvida a segurança dos imunizantes, feitas inclusive pelo presidente Jair Bolsonaro.
O médico lembrou que toda essa polêmica fez com que o assunto fosse tratado “como um tema político e não só de saúde pública”, o que aumentou as dúvidas sobre a campanha de vacinação. “O que é preciso temer é a doença e não a vacina”, disse.
Greve dos servidores federais
Amanhã (18) está confirmada a greve dos servidores federais contra o governo Bolsonaro. A mobilização vem sendo articulada desde o final do ano passado, motivada por um reajuste salarial dado exclusivamente a trabalhadores da segurança pública. A maior parte dos servidores federais enfrenta um congelamento de salários desde 2017.
No final da semana passada houve uma tentativa de negociação. O presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal, Isac Falcão, se reuniu com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tentar resolver o impasse mas, segundo o dirigente, o encontro foi “frustrante” e que o ministro mas não apresentou nenhuma solução para a demanda da categoria.
Os auditores foram os primeiros a se manifestar contra o governo, ainda em dezembro. Em seguida vieram servidores do Banco Central, Auditores do Trabalho e outras categorias.
Representantes sindicais não chegaram a afirmar quantos servidores irão aderir às paralisações. A única informação é que 30% do contingente de cada categoria continuará trabalhando normalmente para preservar o movimento sindical de questionamentos judiciais.
Bell Hooks
Há pouco mais de um mês, o mundo foi surpreendido com uma perda inesperada da escritora, ativista e professora estadunidense Bell Hooks, faleceu em 15 dezembro, aos 69 anos. Feminismo, racismo, cultura, política, papéis de gênero, amor e espiritualidade são alguns dos principais temas abordados nos 40 livros publicados por ela, que foram traduzidos para 15 idiomas.
O nome Bell Hooks foi uma escolha da própria escritora, para homenagear sua bisavó que se chamava Bell Blair Hooks e era uma mulher indígena. Além disso, a autora assinava com letras minúsculas, porque para ela o mais importante em seus livros era a substância e não quem ela era.
Em reportagem especial, o Brasil de Fato resumiu a trajetória, o legado e a importância de Bell Hooks, a partir da perspectiva de escritoras negras. A reportagem traz também trechos emblemáticos das obras da ativista estadunidense.
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Edição: Sarah Fernandes