Na última sexta-feira (28), a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a comercialização de autotestes de antígeno de covid-19 no Brasil. Porém, os produtos ainda não podem ser comprados. A permissão para venda depende de um pedido de registro dos fabricantes junto à Anvisa.
Para ter o registro aprovado, as empresas devem disponibilizar instruções para uso, guarda e descarte dos autotestes, além de ilustrações sobre as formas de aplicação e interpretação dos resultados. Os produtores também devem disponibilizar um canal de atendimentos para os consumidores.
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A venda, por sua vez, deverá ser realizada obrigatoriamente por farmácias e estabelecimentos de saúde licenciados para comercializar dispositivos médicos.
Até o momento, as testagens são aplicadas somente por profissionais da saúde e trabalhadores de farmácias.
Site para acompanhamento
A Anvisa disponibilizou um site para consulta dos testes registrados, que será preenchido conforme a aprovação das marcas. É importante, portanto, a disponibilidade de todos os dados de registro de que qualquer autoteste que esteja sendo comercializado. Ainda não há uma estimativa de preços.
Triagem e comprovação
Segundo a Anvisa, os testes são um procedimento orientativo, a fim de permitir o isolamento precoce, quebrando a cadeia de transmissão do vírus o mais rápido possível. Também serão utilizados como triagem, o que significa que o diagnóstico deve ser feito apenas por um profissional da saúde.
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O autoteste também não valerá como documento oficial para locais e eventos que exigem resultados de testes negativos para covid-19. Nesses casos, o exame deverá ser realizado em posto de saúde, hospital, farmácia ou outra unidade de saúde autorizada.
Edição: Daniel Lamir