Estudantes das redes estadual e municipal de ensino do Rio de Janeiro retornaram, nesta segunda-feira (7), ao ensino 100% presencial nas escolas. A volta às aulas ocorre depois de dois anos do início da pandemia da covid-19. Durante esse período, as escolas atuaram na modalidade remota ou híbrida, com escalonamento de turmas.
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Segundo a Secretaria de Saúde da capital fluminense, quase 670 mil alunos atendidos na rede municipal, do berçário ao ensino fundamental, estão retornando às 1.543 unidades de ensino.
Por enquanto, não há a exigência de comprovação da vacina para que o aluno possa assistir às aulas, mas a Prefeitura do Rio informou que fará uma busca ativa por alunos não vacinados. Os demais protocolos, como uso de álcool em gel disponibilizado pela instituição de ensino e da máscara, estão mantidos e devem ser respeitados.
Mais cedo, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), esteve em uma escola municipal da Lagoa, na zona sul da capital, e disse que desde o ano passado a prioridade é a retomada do ensino presencial. Ele lembrou que em 2021 algumas escolas funcionaram com ensino híbrido, mas que "não é a mesma coisa".
"Não tem nada mais importante que isso [ensino presencial]. Um dos efeitos ruins da pandemia foi que as crianças passaram o ano de 2020 inteiro sem aulas. Já no ano passado, nós retomamos, mas ainda com muita gente em ensino híbrido, que não é a mesma coisa. Temos agora um tempo perdido a ser recuperado", afirmou Paes.
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Já a rede estadual do Rio de Janeiro tem 1.230 escolas, com 23 mil turmas e 678,2 mil estudantes, essencialmente do ensino médio. Na capital, são 286 escolas com 189 mil alunos. De acordo com a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc), ainda não há orientação sobre a cobrança ou não de comprovação da vacina contra a covid-19, tanto para trabalhadores quanto para estudantes. Mas, segundo a Seeduc, os alunos, professores e demais profissionais da educação estão vacinados.
Ainda segundo a Seeduc, os bebedouros das unidades serão lacrados, funcionando apenas os com torneiras, para que os alunos utilizem garrafas ou copos individuais; as escolas devem manter estoque de máscaras para disponibilizar em casos emergenciais e todos devem utilizá-las de maneira correta; cada escola deverá reservar um espaço para isolamento caso algum estudante apresente sintomas.
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Edição: Eduardo Miranda