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Programa Bem Viver debate impacto da pandemia na alfabetização de crianças

Falta de políticas e estratégias de alfabetização durante o período de aulas remotas dificulta aprendizagem

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professora em sala de aula
As crianças mais afetadas foram as que não tiveram acesso à internet - Valter Campanato/Agência Brasil
Número de crianças de 6 a 7 anos que não sabem ler aumentou 66% entre 2019 e 2021

A falta de políticas públicas e estratégias para alfabetizar estudantes durante o período de aulas remotas, devido a pandemia de covid-19, foi um dos fatores responsáveis pelos baixos índices de alfabetização de crianças no Brasil nos últimos dois anos. A avaliação é da presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Maria Eduarda Quiroga, que também é professora da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro.

Em entrevista a edição de hoje (14) do Programa Bem Viver, ela debate os impactos dessa falta de planejamento na Educação do país. Para se ter uma ideia, a taxa de analfabetismo entre crianças de seis e sete anos aumentou quase 66% entre 2019 e 2021, segundo dado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estetística (IBGE).

As mais afetadas foram aquelas que não tiveram acesso à internet ou a equipamentos de telecomunicações para acompanharem as aulas remotas.

PL do Veneno

O projeto de lei que facilita a comercialização de agrotóxicos no Brasil, chamado PL do Veneno, aguarda a votação no Senado. Ainda não há data definida para que isso ocorra. Segundo o presidente da Casa, Podrigo Pacheco (PSD), a proposta vai seguir o trâmite normal.

Para especialistas, a aprovação do PL significa na prática mais veneno nos alimentos que a população consome. A medida também aumenta a contaminação do meio ambiente e a exposição dos trabalhadores do campo aos pesticidas, que causam graves problemas de saúde.

Semana de Arte Moderna

Para marcar o centenário da Semana de Arte Moderna, celebrado este mês, o Brasil de Fato traz uma reportagem especial que mostra como o evento foi um divisor de águas para o trabalho das mulheres no campo das artes.

A Semana de 22 é até hoje um marco por ter inaugurado a Arte Moderna e o movimento modernista no Brasil. Além disso, ela marcou e incentivou uma série de transformações na sociedade da época, deixando um legado riquíssimo para o país.


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O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 11h às 12h, com reprise aos domingos, às 10h, na Rádio Brasil Atual. A sintonia é 98,9 FM na Grande São Paulo.

Em diferentes horários, de segunda a sexta-feira, o programa é transmitido na Rádio Super de Sorocaba (SP); Rádio Palermo (SP); Rádio Cantareira (SP); Rádio Interativa, de Senador Alexandre Costa (MA); Rádio Comunitária Malhada do Jatobá, de São João do Piauí (PI); Rádio Terra Livre (MST), de Abelardo Luz (SC); Rádio Timbira, de São Luís (MA); Rádio Terra Livre de Hulha Negra (RN), Rádio Camponesa, em Itapeva (SP), Rádio Onda FM, de Novo Cruzeiro (MG), Rádio Pife, de Brasília (DF), Rádio Cidade, de João Pessoa (PB), Rádio Palermo (SP), Rádio Torres Cidade (RS) e Rádio Cantareira (SP).

A programação também fica disponível na Rádio Brasil de Fato, das 11h às 12h, de segunda a sexta-feira. O programa Bem Viver também está nas plataformas: Spotify, Google Podcasts, Itunes, Pocket Casts e Deezer.

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Edição: Sarah Fernandes