O ano letivo para os estudantes da rede pública de ensino começou nesta segunda-feira (14). Com a volta às aulas na modalidade presencial, cresce a preocupação de professores e orientadores diante de um cenário sanitário crítico.
Em nota, o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) ressaltou que mesmo com o crescimento exponencial de casos de Covid-19 na cidade, “o que resultou em UTIs da rede pública de saúde lotadas, o GDF determinou o início das aulas presenciais”.
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O documento destaca ainda que “em defesa da vida, o Sinpro, diversas vezes, tentou dialogar com a Secretaria de Educação sobre o tema e publicou materiais avaliando a necessidade do adiamento do retorno presencial para março, após o carnaval, com ensino remoto nesses dez dias letivos de fevereiro. Entretanto, o GDF não considerou a situação”.
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Nesse sentido, o Sinpro-DF anunciou para o dia 22 de fevereiro uma paralisação das atividades “frente à ausência de diálogo do Governo do Distrito Federal” com a categoria. A atividade está marcada para acontecer na Praça do Buriti.
Além das condições sanitárias no ambiente escolar, os professores vão tratar ainda da recomposição salarial, reforma administrativa, homeschooling e militarização das escolas.
Em audiência pública realizada na sexta-feira (11), parlamentares, dirigentes sindicais e especialistas defenderam a adoção do passaporte de vacina para os estudantes da rede pública de ensino.
Na ocasião, o deputado Fábio Félix (Psol) disse que a imunização de crianças e adolescentes é “fundamental” e representa “uma das instituições mais importantes e sólidas desse país”. Ele afirmou que é “mentiroso dizer que as vacinas são experimentais”.
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O deputado distrital Leandro Grass (Rede) defendeu o passaporte e criticou o Governo do DF pela redução do número de educadores sociais voluntários, aumento do número de estudantes por sala de aula e pela redução dos valores repassados aos diretores para investimentos.
*Com informações da CLDF.
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Fonte: BdF Distrito Federal
Edição: Flávia Quirino