A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a diminuição do intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina da Pfizer para crianças com deficiências e comorbidades. A decisão foi tomada pelo Comitê Científico do município durante uma reunião realizada na segunda-feira (21).
A aplicação da segunda dose da vacina pediátrica da Pfizer pode ser feita em um prazo de até 21 dias após a primeira dose em crianças com comorbidade ou algum tipo de deficiência.
Leia também: Fiocruz libera primeira vacina nacional contra covid-19, e Queiroga pega carona em divulgação
Antes da decisão, o prazo era de oito semanas. Agora o prazo cai para três semanas. O procedimento é permitido pela bula do fabricante e também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Vacinação retomada
Na manhã desta segunda-feira (21), a vacinação contra a covid-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade foi retomada. O calendário havia sido interrompido na última quinta-feira (17), após o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), informar que a capital estava sem doses suficientes.
Na última sexta-feira (18), a prefeitura comunicou que recebeu novas remessas da Pfizer pediátrica e que já poderia dar continuidade à campanha. Desde o início da vacinação infantil, esta foi a terceira vez em que o calendário precisou ser interrompido por falta de imunizantes para esse público.
O Painel Covid Rio atualizado nesta quarta-feira (23) mostra que a capital vacinou com a primeira dose mais de 338.990 mil crianças entre 5 e 11 anos. No entanto, mais de 210.745 mil crianças nesta faixa etária ainda não foram imunizadas com nenhuma das doses contra o novo coronavírus.
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Edição: Mariana Pitasse