Aviões russos não poderão mais entrar no espaço aéreo dos Estados Unidos, afirmou Joe Biden em seu primeiro discurso de Estado da União na noite de terça-feira (10). Nas palavras de Biden, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, seria um "ditador".
“Esta noite estou anunciando que nos juntaremos aos nossos aliados para fechar o espaço aéreo americano para todos os voos russos, isolando ainda mais a Rússia, e adicionando um aperto adicional em sua economia. O rublo perdeu 30% de seu valor”, afirmou Biden.
O presidente dos EUA segue o exemplo da União Europeia, que anunciou medida similar no domingo (27).
Biden também defendeu a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), disse que Putin está "mais isolado do que nunca", além de elogiar o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e a "determinação" do povo ucraniano.
"Ao longo de nossa história, aprendemos essa lição: quando ditadores não pagam um preço por sua agressão, causam mais caos. Eles seguem avançando. E os custos e as ameaças para a América e o mundo continuam subindo. É por isso que a Otan foi criada, para assegurar paz e estabilidade na Europa depois da Segunda Guerra. Isso importa. A diplomacia americana importa".
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Sanções tecnológicas
A mais nova sanção estadunidense se soma a outras adotadas pela Casa Branca na última quinta-feira (24), que tiveram como alvo bancos russos e a suspensão das importações de alta tecnologia da Rússia.
A TSMC, maior e mais importante fabricante de semicondutores do mundo, anunciou que cumprirá com as sanções e deixará de vender seus produtos para a Rússia. Com sede em Taiwan, a companhia produz os chips mais avançados do mercado mundial.
Ainda na área tecnológica, a Apple declarou que deixará de vender seus produtos na Rússia.
Edição: Arturo Hartmann