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Petrópolis (RJ): número de mortos sobe para 231 e buscas por cinco desaparecidos continuam

Bombeiros finalizaram as operações no Morro da Oficina, local mais atingido, e se concentram na região da Chácara Flora

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |

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Tragédia ocorrida após as chuvas do último dia 15 é considerada a pior da história de Petrópolis - Mauro Pimentel/AFP

Duas semanas depois da tragédia provocada pelas chuvas de Petrópolis, o número de mortos, atualizado nesta quarta-feira (2), na cidade da região serrana chega a 231, sendo 137 mulheres, 94 homens e 44 menores. De acordo com a prefeitura, há 1.117 pessoas em abrigos por conta dos deslizamentos de terra.

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As buscas por cinco desaparecidos prosseguem. No último domingo (27), o Corpo de Bombeiros finalizou a operação no Morro da Oficina, um dos mais afetados no temporal. As buscas, agora, se concentram na região da Chácara Flora, onde ainda há duas pessoas desaparecidas, e nos rios e afluentes que passam pela cidade e seguem até a cidade de Três Rios, onde três vítimas são procuradas.

Atualmente, mais de 130 militares atuam na operação realizando a varredura nos rios com o auxílio de mergulhadores e equipes terrestres que atuam com cães de busca e salvamento e com o apoio de maquinários.

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A operação de resgate chegou a registrar mais de 100 pontos de buscas e envolveu mais de 640 bombeiros do estado e 140 de outros estados, além de mais de 50 cães farejadores. Vinte e quatro pessoas foram resgatadas com vida, segundo a Defesa Civil.

Aluguel social

A Prefeitura de Petrópolis informou que famílias atingidas que estavam em pontos de apoio começaram, no fim de semana, a mudança para residências seguras, por meio do programa Aluguel Social. Um grupo de trabalho foi criado para identificar as pessoas que estão em busca ou já conseguiram o imóvel, prestando o auxílio necessário para viabilizar a transferência.

As autoridades locais criaram o banco de imóveis para proprietários cadastrarem seus imóveis para as vítimas da chuva. A Prefeitura enviará projeto de lei à Câmara para isentar de IPTU os proprietários que disponibilizarem os imóveis para o Aluguel Social. O governo municipal pediu, ainda, isenção da taxa de religamento de luz e água - esta última, demanda já atendida pela Águas do Imperador.

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Eduardo Miranda