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Início Bem viver Cultura

Ex-Pink Floyd

Em resposta a fã ucraniana, Roger Waters critica líderes “gângsters” e pede diplomacia

Conhecido pelo engajamento político, o ex-Pink Floyd surpreendeu jovem ucraniana com resposta em tom crítico e solidário

09.mar.2022 às 19h22
Lábrea (AM)
Murilo Pajolla

Durante três anos, Waters apresentou o vídeo em seus shows. Por isso motivo, dispara: “Se Assange é culpado, eu também sou.” - Martin Bernetti/AFP

O músico britânico Roger Waters classificou a intervenção militar de Vladimir Putin na Ucrânia como criminosa e criticou líderes ocidentais por abandonarem a diplomacia e distribuírem armas aos ucranianos. 

O texto, publicado nas redes sociais do ex-integrante do Pink Floyd, foi uma resposta em tom solidário a uma carta enviada por uma fã ucraniana, que descreve a rotina de bombardeios e evacuações em um país conflagrado. 

Alina Mitrofanova, de 19 anos, cobrou um posicionamento público do baixista, conhecido pelo engajamento contra líderes autocratas ao redor do mundo. Seu avô e seu pai foram mortos, respectivamente, na primeira e segunda guerras mundiais.  Veja abaixo, em inglês, a resposta de Waters:

:: Roger Waters: “Só salvaremos esse planeta frágil se cooperarmos uns com os outros” ::

“É impossível construir um muro nessa situação e ficar isolado do problema”, provocou a jovem, referindo-se a um dos álbuns de maior sucesso do Pink Floyd. No final da carta, refez o apelo: “Diga ao mundo a sua posição!”.

Surpreendendo Alina, que disse estar “95% certa” de que o astro não a responderia, Waters endossou as críticas a Putin. 

Ressaltou, porém, que o líder russo não é o único "gângster" da política e relembrou os bombardeios ilegais na Líbia e na Sérvia, realizados, segundo o músico, pela Otan, sob ordens dos ex-presidentes norte-americanos George Bush e Bill Clinton.

“Fiquei enojado com os gângsteres Bush e Blair quando invadiram o Iraque em 2003, fiquei e ainda estou enojado com o governo gângster da invasão da Palestina por Israel em 1967 e sua subsequente ocupação apartheid daquela terra que já dura mais de cinquenta anos”, respondeu.

Pink Floyd e política 

Waters já havia se pronunciado sobre o conflito em um texto publicado no site Scoop em 4 de março, quando reivindicou um “cessar-fogo em nome da humanidade”. 

Em apelo pacifista, o guitarrista do Pink Floyd, David Gilmour, também já havia usado as redes sociais para pedir o fim da guerra. Na mesma linha, o ex-baterista da banda Nick Mason cancelou shows que faria na Rússia como parte da turnê europeia com o grupo Nick Mason's Saucerful of Secrets.

Ao contrário de seus ex-colegas de banda, avessos a controvérsia políticas, Waters adota há décadas discurso crítico aos poderosos. 

Em turnê pelo Brasil em 2018, o baixista chegou a receber vaias do público conservador ao exibir a hashtag #elenão no telão de um show no Allianz Parque, em São Paulo. Ameaçado de prisão por supostamente violar a legislação eleitoral, refez a manifestação em um show em Curitiba.  

:: Sob ameaça de prisão, Roger Waters volta a se manifestar contra Bolsonaro em Curitiba ::

Agora, em resposta à ucraniana, defendeu que a responsabilidade pela escalada militar na Ucrânia deve ser compartilhada com outros líderes além de Putin. 

“Tenha certeza de que se todos os nossos líderes não recusarem a retórica e se envolverem em negociações diplomáticas, restará muito pouco da Ucrânia quando a luta terminar”, escreveu.

Leia na íntegra a carta de Alina Mitrofanova:

Olá!

Meu nome é Alina Mitrofanova, tenho 19 anos e moro na Ucrânia. Hoje meu país está resistindo à invasão russa e à verdadeira guerra iniciada pelo presidente russo e liderada pelo exército russo.

Sou um grande fã do Pink Floyd e do Roger Waters, e seria muito importante para mim ouvir a opinião do Roger sobre toda essa situação. Pode não parecer tão urgente e crítico, porque essa guerra pode ser considerada só "nosso problema", mas infelizmente rapidamente ela se torna uma catástrofe para toda a Europa e o mundo.

A guerra começou há 11 dias e todos os dias ouvimos sirenes que sinalizam bombas lançadas por ocupantes russos. A agressão da Rússia destrói o MEU país, mata centenas de adultos e crianças inocentes no MEU país, e não posso explicar quantos ucranianos são forçados a deixar suas casas e fugir dessa loucura. As cidades do leste ucraniano estão sendo destruídas pelo exército russo, centenas de milhares de pessoas estão sendo evacuadas e se tornando refugiadas, e seu número está aumentando a cada minuto. Estou com dor, como muitos outros ucranianos, porque dói muito ver como MEU país se torna um alvo militar para a Rússia e seu líder louco, que está convencido de que existem "neo-nazistas", que precisam ser mortos. É absolutamente falso, porque eu moro aqui e posso dizer 200% que lá não há pessoas assim!

Peço a Roger para falar publicamente sobre essa guerra, porque ainda não consigo entender como uma pessoa que escreveu uma quantidade significativa de letras anti-guerra ainda não falou sobre tragédia. Além disso, entendo perfeitamente que o ponto de vista de Roger pode ser diferente, mas peço que ele compartilhe sua opinião sobre essa guerra. É melhor do que apenas ficar em silêncio, porque nessa situação o silêncio é um dos piores inimigos – é impossível construir um muro nessa situação e ficar isolado desse problema.

Tenho 95% de certeza de que esta carta não será entregue diretamente ao Roger, e seria um milagre se eu tivesse uma resposta. No entanto, um homem que fala sobre os riscos de uma catástrofe nuclear e sobre a insensatez da guerra não pode ficar calado nessa situação. Diga ao mundo sua posição!

Atenciosamente da Ucrânia,

Alina Mitrofanova
 

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: roger waters
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