Até este sábado (12), seis capitais receberão protestos para marcar o Dia Nacional de Homenagem às Vítimas da Covid. As mobilizações estão sendo organizadas pela Associação de Vítimas e familiares de vítimas (Avico Brasil), entidade com mais de 1.500 associados em todo o país.
O 12 de março foi instituído como data para relembrar brasileiros e brasileiras que perderam a vida por causa do coronavírus porque foi nesse dia, em 2020, que o país registrou o primeiro óbito decorrente da pandemia de covid-19.
:: Acompanhe as notícias sobre a pandemia de covid-19 no Brasil ::
Data oficial
Embora ainda não faça parte do calendário oficial do Brasil, por não ter sido votada por deputados da Câmara Federal, a data já teve aprovação do Senado e foi estabelecida por casas parlamentares de diversas cidades e estados.
“Nossa luta é por memória e justiça para nossos familiares vítimas e sobreviventes da covid-19, mas sobretudo na defesa de direitos humanos positivados na nossa Constituição Federal e sistematicamente violados pelo Estado Brasileiro, em suas diferentes esferas, responsabilidade e níveis”, destaca a presidente da Avico Brasil, Paola Falceta.
:: OMS: pandemia não vai acabar em lugar nenhum se não acabar em todos os lugares ::
Programação
As manifestações e homenagens começaram nesta sexta-feira (11). Na cidade do Rio de Janeiro, manifestantes se reuniram na Cinelândia logo pela manhã. Em Belo Horizonte, uma vigília noturna foi marcada na Praça da Liberdade. Salvador e Manaus também foram palco de mobilização.
Já neste sábado (12), a cidade de São Paulo terá manifestação na Avenida Paulista, com concentração a partir das 10 horas da manhã no vão do MASP. Em Curitiba, uma caminhada está marcada para começar às 9h30, no Memorial às Vítimas da Covid (Av. Visconde de Nácar, esquina com Cruz Machado). Em Porto Alegre, também às 10 horas da manhã, manifestantes vão se reunir no Monumento ao Expedicionário, no parque Farroupilha.
Edição: Rodrigo Durão Coelho