No mês de luta das mulheres, o Bem Viver traz o papo com a liderança Txai Suruí sobre o protagonismo das mulheres indígenas na luta por direitos e relação com a natureza.
“Se você pegar hoje, quem são os grandes representantes dos povos indígenas, você vai ver que são mulheres. Eu sempre digo que a cura dessa Terra passa pela mão das mulheres. Quem entende melhor uma mulher do que outra mulher? E como a gente chama esse planeta, senão de Mãe Terra?”, afirma a ativista.
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Txaí é uma labiway esagah, como são chamados os líderes da etnia Paiter Suruí. O que a levou ao protagonismo do principal espaço de debates sobre o clima no mundo, como a Cúpula dos Líderes Mundiais na COP 26 em Glasgow, na Escócia, no fim do ano passado. E também a coordenar a entidade Kanindé, organização fundada em 1992 para dar assistência ao povo indígena Uru-eu-wau-wau de Rondônia.
“É uma grande responsabilidade, não só de estar representando a minha voz, mas a voz do meu povo, dos povos indígenas, a voz dos jovens. Mas também é uma alegria poder estar representando aquilo que eu acredito, poder estar defendendo os direitos do meu povo”, explica ela.
A conversa com a ativista aconteceu no BdF Entrevista e nesta edição do Bem Viver, você confere os melhores trechos.
E tem mais...
A resistência indígena também marca presença no Alimento é Saúde. O quadro mostra como a identidade, território e conhecimento dos povos originários também se configuram através da alimentação.
No Comida de Verdade, a Letícia Massula, do Blog Cozinha da Matilde, ensina uma receita imperdível de batatas assadas com molho pesto.
Já o Momento Agroecológico mostra como as joaninhas podem ser grandes aliadas no equilíbrio da natureza e na saúde das plantações.
Tida como símbolo de sorte em algumas tradições culturais, ela também é uma grande aliada da agroecologia, por fazer o controle natural de outros organismos que atacam as plantações.
E ainda tem história e ancestralidade no Mosaico Cultural sobre os 26 anos da descoberta do Cemitério dos Pretos Novos, no Rio de Janeiro.
O sítio arqueológico é considerado o maior cemitério de escravizados das américas. A estimativa é que tenham sido enterradas entre 20 e 30 mil pessoas, mortas pelos maus tratos no deslocamento da África até o Brasil. A reportagem mostra o circuito histórico da herança africana idealizado pelo o Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos para reverenciar a memória dos escravizados.
O Bem Viver é uma produção do Brasil de Fato, exibida na Rede TVT, que abrange a Grande São Paulo. A produção vai ao ar às 13h30, com reprise no domingo às 6h30 e na terça-feira às 20h. Além disso, tem exibição na TVCom Maceió, na TV Floripa, na TVU Recife, na TVE Bahia e nas plataformas online da TV RSul. Confira a programação!
Onde assistir
Nas redes sociais do Brasil de Fato (Facebook e YouTube); na TVT, no canal 44.1 – sinal digital HD aberto na Grande São Paulo e canal 512 NET HD-ABC; na TVCom Maceió, no canal 12 da NET; na TV Floripa, também no canal 12 da NET; na TVU (Universitária) Recife no canal 40 UHF digital e na TVE Bahia, no canal 30 (7.1 no aparelho) do sinal digital.
Quando
Na TVT: sábado às 13h30; com reprise domingo às 6h30 e terça-feira às 20h.
Na TVCom: sábados às 10h30, com reprise domingo às 10h.
Na TVU Recife: sábados às 12h30, com reprise terça-feira às 21h.
Na TVE Bahia: sábado às 12h30, com reprise quinta-feira às 7h30.
Sintonize
No rádio, o programa Bem Viver vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 11h às 12h, com reprise aos domingos, às 10h, na Rádio Brasil Atual. A sintonia é 98,9 FM na Grande São Paulo e 93,3 FM na Baixada Santista.
O programa também é transmitido pela Rádio Brasil de Fato, das 11h às 12h, de segunda a sexta-feira. O programa Bem Viver também está nas plataformas: Spotify, Google Podcasts, Itunes, Pocket Casts e Deezer.
Assim como os demais conteúdos, o Brasil de Fato disponibiliza o programa Bem Viver de forma gratuita para rádios comunitárias, rádios-poste e outras emissoras que manifestarem interesse em veicular o conteúdo. Para fazer parte da nossa lista de distribuição, entre em contato pelo e-mail: [email protected].
Edição: Douglas Matos