É um ato de resistência quando nós, povos indígenas, saímos da oralidade e entramos na escrita
O Entrevista Central desta sexta-feira (11), no programa Central do Brasil, traz a professora, escritora e ativista, Eliane Potiguara. A escritora foi uma das 52 brasileiras indicadas para o projeto internacional “Mil Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz” e a criadora da primeira organização de mulheres indígenas no país, o Grupo Mulher-Educação Indígena (GRUMIN).
Ela conta como iniciou a jornada na literatura, explica o conteúdo de suas obras como escritora e expõe a contribuição e relevância de autores indígenas para a literatura brasileira.
"A literatura e as obras produzidas pelos povos indígenas traz conhecimento e informação para a sociedade sobre o que nós somos. Tudo isso ajuda no processo de nos respeitar e entender nossa pautas", expõe.
A escritora fala sobre como o processo de escrita também é um ato de resistência dos povos.
"Nós, autores indígenas, trazemos, ao escrever, a verdadeira história dos povos étnicos do país. Estamos dizendo nas nossas obras que existimos, que temos culturas, tradições e territórios. Cada livro escrito é um sangue derramado. A nossa literatura é uma flecha" .
E tem mais!
O quadro Trilhos do Brasil traz iniciativas solidárias em Pernambuco e São Paulo, ambas são construídas e direcionadas para as mulheres. Em Recife, o destaque o projeto da Vassoura Solidária, uma iniciativa que transforma garrafas pets no utensílio doméstico. Em São Paulo, tem a atividade do Movimento Olga Benário, em apoio às vítimas de violência.
O cacique do povo Pataxó da Bahia, Aruã, participa do Embarque Imediato e fala sobre a semana de mobilizações organizada por oito povos da Bahia em Brasília. Os indígenas desembarcaram na capital federal no dia 6 de março e ficam até 12 deste mês. Entre as pautas reivindicadas, estão a demarcação dos territórios e a derrubada dos PL 490/2007 e do PL 191/2020.
A Parada Cultural indica a exposição virtual “Expo 97”,do artista Fernando dos Santos, conhecido como Fhero. As obras expõem pontos que o artista considera importante abordar, como a população em situação de rua, a real utilidade da arte na sociedade, censura, banalização da vida, enxergando beleza onde às vezes só vemos o lado ruim.
Sintonize
Para acompanhar o Central do Brasil, basta sintonizar a TVT em uma antena digital, interna ou externa. Na grande São Paulo, o canal é o 44.1 (sinal digital HD aberto); na NET o canal é o 512 (NET HD-ABC); no UHF, a sintonia é 46; 13 na NET-Mogi; e Canal 12 na Vivo São Caetano do Sul.
A sintonia da Rádio Brasil Atual é 98,9 FM na Grande São Paulo. Também é possível acompanhar a programação radiofônica pelo site do Brasil de Fato.
Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾. Confira mais informações neste link.
Dados da menor estação receptora
Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diâmetro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4
Edição: Matheus Alves de Almeida