Negociações

EUA e China discutirão guerra na Ucrânia em reunião na Itália

Em outros desdobramentos da guerra, jornalista estadunidense é morto e Rússia bombardeio alvo perto da Polônia

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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Civil deixa área destruída por bombas na Ucrânia. - AFP

O conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, e outros membros da Casa Branca encontrarão o membro do Politiburo e Diretor do Escritório da Comissão de Relações Exteriores da China, Yang Jiechi, em Roma, na Itália, na segunda-feira (14).

Os diplomatas "discutirão os esforços em andamento para gerenciar a competição entre os dois países e o impacto da guerra da Rússia contra a Ucrânia na segurança regional e global", disse Emily Horne, porta-voz do Conselho de Segurança Interna da Casa Branca, em comunicado.

Ainda de acordo com a Casa Branca, Luigi Mattiolo, conselheiro diplomático do primeiro-ministro da Itália, também terá agenda com Sullivan para "continuar coordenando uma resposta internacional forte e unida à guerra escolhida pelo presidente Putin."

Pequim também confirmou a agenda. Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações da China, disse que o encontro discutirá as relações entre EUA e China e, também, assuntos de interesse mútuo.

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Jornalista dos EUA é morto na Ucrânia

O jornalista Brent Renaud, de 50 anos, foi baleado e morto na cidade de Irpin, nos arredores de Kiev, na Ucrânia neste domingo (13). A jornalista Jane Ferguson, da emissora PBS, afirmou em seu Twitter que médicos ucranianos tentaram socorrer Renaud, mas não puderam ajudar seu colega de profissão.

Clifford Levy, editor do The New York Times, destacou que Renaud era um profissional de talento e com histórico de contribuições publicadas pelo jornal ao longo dos anos.

Jake Sullivan, por sua vez, afirmou em entrevista à televisão dos EUA que a morte do jornalista estadunidense era um incidente "chocante e assustador", além de acusar a Rússia de almejar alvos civis.

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Rússia bombardeia base militar perto da Polônia

Um ataque aéreo da Rússia neste domingo (13) contra uma base militar em Yavoriv, na região de Lviv e nas proximidades da fronteira com a Polônia, matou ao menos 35 pessoas e deixou feridas outras 134. As informações são da administração de Lviv.

O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, afirmou que instrutores militares estrangeiros trabalham na base atingida, mas não detalhou se algum militar, ou civil, de outro país foi atingido pelas bombas.

A Polônia, país-membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), é um importante corredor para a entrada de armas e ajuda humanitária do Ocidente para a Ucrânia.

Segundo a agência para refugiados da ONU (Acnur), mais de 2,6 milhões de refugiados já deixaram a Ucrânia em busca de abrigo em outros países. A maior parte destas pessoas foi para a vizinha Polônia.

Edição: Thales Schmidt