Episódio mudou para sempre debates sobre participação de mulheres negras na política
O dia 14 de março ficou marcado na história do Brasil: há quatro anos o país assistia estarrecido a uma jovem vereadora do Rio de Janeiro, defensora dos direitos humanos, ser brutalmente assassinada. Marielle Franco e o motorista dela, Anderson Gomes, estavam saindo de uma reunião no centro da capital fluminense quando foram alvejados por uma série de tiros.
O episódio mudou para sempre os debates sobre política, participação de mulheres negras em espaços de poder e segurança pública. Por isso, a edição de hoje (14) do Programa Bem Viver discute o caso Marielle e as questões por trás dele, em especial a violência contra as mulheres pretas, a partir de uma entrevista com a diretora executiva da Anistia Internacional Brasil, Jurema Werneck.
Vale atentar que as investigações do crime ainda carregam uma série de interrogações. Os suspeitos de serem os autores do assassinato estão presos desde 2019: Ronnie Lessa e Elcio Queiroz, que estão detidos em Mossoró (RN) aguardando o julgamento. Os dois negam participação no crime.
Porém, os mandantes e as intenções para o assassinato seguem sem respostas. Outras dúvidas ainda pairam sobre o caso, como por que ele já teve tantas mudanças de delegados? Por que provas, como imagens de segurança do local do crime, desapareceram misteriosamente? Por que houve disputa para definir se as investigações seriam levadas ao âmbito federal ou se permaneceriam sob responsabilidade do estado do Rio de Janeiro?
Vacina e insegurança alimentares
Para que a campanha de imunização infantil contra a covid-19 alcance seu melhor resultado possível são necessários outros fatores além da vacinação, em especial a garantia de segurança alimentar e nutricional para os pequenos.
Estudos científicos comprovam que para o corpo gerar os anticorpos estimulados pela vacina é necessário que o organismo esteja saudável e com todos os nutrientes necessários. Quem debate o assunto é a pesquisadora Magda Carneiro-Sampaio, que é imunologista e professora titular de pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Conexão São Paulo e Belém
São inegáveis as diferenças de clima, geografia e construção social entre São Paulo e Belém do Pará, municípios distantes quase 3 mil quilômetros um do outro. Mas algumas questões aproximam as duas regiões, em especial a experiência de crescer e viver na periferia.
Nestes locais afastados do centro, a população sente diariamente o desafio do transporte público, do preconceito e do abandono das autoridades públicas. Esse cenário cria conexões entre os locais, inclusive entre a produção cultural dos artistas das duas periferias.
Respeitando a particularidade das regiões, a reportagem do Brasil de Fato conversou com duas mulheres artistas, uma do bairro de Icoaraci, na periferia de Belém, e outra de Perus, às margens de São Paulo. A diferença entre a produção de cada é notável, mas a forma de expressão une as duas trajetórias.
Sintonize
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Edição: Sarah Fernandes
