Justificativa é aumento no dólar e no barril de petróleo pela guerra na Ucrânia
Um dos assuntos mais comentado nos últimos dias no país é o aumento no preço dos combustíveis. Na última quinta-feira (10), a Petrobras anunciou o novo reajuste da gasolina e do diesel, de 19% e 25% respectivamente. O impacto já é sentido pela população.
Como justificativa, a Petrobras defende que fazia dois meses que não reajusta os valores e que a guerra entre Rússia e Ucrânia mexeram no preço internacional do barril de petróleo e na cotação do dólar. Pra entrar entender o tema, a edição de hoje (15) do Programa Bem Viver repercute uma conversa com a especialista no Juliane Furno, gravada originalmente no programa BdF Entrevista.
Ela é doutora em desenvolvimento econômico pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a já atuou como assessora parlamentar. Este ano passou a integrar a equipe econômica que vai produzir o plano de governo para o pré-candidato a presidência de república, Luiz Inácio Lula da Silva.
Autoridades ainda não responderam sobre os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco / Câmara do Rio
Marielle vive!
Ontem (14), ocorreram protestos em diversos estados do país cobrando justiça pelos assassinatos da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, que completaram quatro anos neste 14 de março ainda sem respostas.
No Rio de Janeiro, a vereadora Mônica Benício, viúva de Marielle Franco, estendeu uma faixa de protesto em frente à Câmara Municipal da capital fluminense. Nela, estava escrito: “Quem mandou matar Marielle?”
Foi realizada também uma ação em frente ao Tribunal de Justiça, uma missa na Igreja Nossa Senhora da Candelária e uma reunião com o governador e outra com representantes do Ministério Público. O pai de Marielle também esteve presente.
Em Brasília ocorreu um protesto de rua no final da manhã. À noite foi marcada pela entrega da terceira edição do Prêmio Marielle Franco, instituído pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, por iniciativa do deputado Fábio Félix, do Psol.
Em Pernambuco, mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) plantaram 200 mudas no Assentamento Che Guevara, em Moreno, na região do grande Recife. A ação marcou o encerramento da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra 2022.
31 anos de luta
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) completou 31 anos de história. A articulação tem uma importância fundamental no apoio à populações impactadas por grandes empreendimentos e também na denúncia de projetos que violam direitos humanos e da natureza.
O Bem Viver relembra da história do Movimento e suas principais atuações, destacando mobilizações recentes, como o apoio à população impactada nas tragédias de Petrópolis (RJ), Minas Gerais e no sul da Bahia.
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Edição: Sarah Fernandes
