Os familiares de Moïse Kabagambe, trabalhador congolês espancado até a morte na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, no dia 24 de janeiro, vão gerenciar um estabelecimento no Parque Madureira, na zona norte da cidade. Ainda não há previsão de quando começará a funcionar.
Em princípio, a Prefeitura do Rio havia proposto que a família administrasse o quiosque em que Moïse trabalhava e foi morto, quando cobrava pelas diárias de trabalho não pagas por seus empregadores. No entanto, por questões de segurança, decidiram não assumir negócios no local em que ocorreu o crime.
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O projeto tem apoio da Secretaria Municipal de Fazenda e da concessionária Orla Rio, que se comprometeu a arcar com custos da estrutura física, dos equipamentos e da primeira remessa dos insumos para o início da operação.
De acordo com a pasta, o espaço cedido aos familiares de Moïse será totalmente novo e ficará próximo à concha acústica, na entrada do parque, região com alto fluxo de pessoas. Apesar de ser uma cessão gratuita, os familiares precisarão arcar com custos como água e luz.
A Orla Rio tem oferecido treinamento administrativo e contábil, além de ajudar a ajustar detalhes do cardápio e do funcionamento, com auxílio do Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro (SindRio) e de uma equipe especializada.
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Edição: Mariana Pitasse