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EDUCAÇÃO

Povos indígenas de Pernambuco ocupam Secretaria de Educação contra descaso com escolas

Cerca de 90 representantes de 10 etnias passaram a noite no prédio do Governo a espera de reunião com secretário

22.mar.2022 às 15h55
Recife (PE)
Maria Lígia Barros

O grupo chegou na manhã dessa segunda-feira (21) à sede da secretaria, que fica no Recife - Reprodução

Frente aos problemas que estão comprometendo a manutenção da educação escolar indígena, representantes dos povos indígenas de Pernambuco passaram a noite na sede da Secretaria Estadual de Educação e Esportes (SEE), no Recife, a espera de resoluções.

O grupo de cerca de 90 pessoas de 10 etnias diferentes chegou ao prédio do Governo na manhã de segunda-feira (22) e continuava acampado até pelo menos a tarde desta terça-feira (22). O secretário Marcelo Barros ainda não havia recebido o grupo.

Ao mesmo tempo da ocupação em Recife, as gerências regionais de Educação de Arcoverde, Floresta, Petrolina e Salgueiro, municípios do Sertão onde funcionam as escolas que atendem os 12 povos presentes no estado também foram ocupadas por lideranças nesta terça-feira.

O superintendente de Política Educacional Indígena (SUPIN), Caetano Bezerra Barboza Neto, recebeu o grupo da capital pernambucana para uma reunião na segunda-feira, e novamente nesta terça.

Leia também: "Logo não serei a única", diz primeira indígena empossada Defensora Pública na Bahia

As principais reivindicações são: regularização do pagamento do transporte escolar que leva os estudantes às escolas; contratação e renovação de contratos de professores, merendeiras e auxiliares de serviços gerais (ASG); criação da categoria professor indígena; construção e reforma de novos estabelecimentos de ensino.

Falta estrutura

A falta de estrutura e de recursos têm afetado e até mesmo paralisado a operação nas escolas estaduais onde estudam os alunos indígenas. É o caso da Escola Estadual Maria Gildete de Araújo, na zona rural do município de Inajá, no Sertão.

Sem ASG, com o salário dos motoristas atrasado em dois meses, sem abastecimento de gasolina e sem dinheiro para consertar os carros quando quebram, a instituição teve que interromper as aulas na semana passada, contou Sandra Tuxá, de 34 anos, uma das lideranças que acampou na SEE. 

“Os motoristas fazendo fiado, tudo na amizade. Os postos de gasolina ficam sem querer abastecer. A gente conseguiu segurar até onde dava. A gente fica preocupado porque entende que a educação escolar é o futuro dos nossos pequenos, então a gente precisa que funcione para eles. Já não basta a covid-19 que distanciou eles da escola. Eles precisam retornar, precisam dar continuidade à aprendizagem”, relatou.

 
 
 
 
 
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Segundo ela, o descaso não é recente. Na escola em questão, não se contrata auxiliar de serviços gerais desde 2010. “A gente conseguiu um acordo para que pagassem para fazerem uma limpeza como se fosse pessoa física, mas também não tinha data. As pessoas trabalhavam seis, sete meses para ganhar em cada pagamento R$ 900 reais. Iam desistindo”, disse.

Leia também: Etnias indígenas de Pernambuco são destaque na nova temporada do programa Prosa e Fato

Só regularizando os fluxos é que a educação escolar indígena pode voltar a funcionar, reforçou Sandra: “Como essas escolas vão funcionar sem contratação de merendeira, de ASG, sem transporte? Não tem como trabalhar sem ter esses profissionais”.

“Nossas escolas são todas normatizadas, têm regimento próprio, toda documentação que uma escola da cidade tem. Então eu não entendo por que tratar a escola da cidade de um jeito e a escola indígena, na zona rural, de forma inferior”, defendeu.

Na mobilização na sede da SEE, organizada pela a Comissão de Professores Indígenas de Pernambuco (Cocipe), estiveram presentes representantes dos povos Tuxá, Kambiwá, Atikum, Truká, Pankará, Pankará Serrote dos Campos, Xukuru de Ororubá, Xukuru de Cimbres, Kapinawá e Fulni-ô, vindos do Sertão.

A pauta também inclui como demanda o fornecimento de material de limpeza para as escolas onde não há ASG contratados pelas terceirizadas; a criação da categoria de professor indígena; o pagamento do PIS/PASEP dos profissionais de educação escolar indígena; e a reestruturação e regularização do Conselho Estadual de Educação Escolar Indígena com a função normativa e deliberativa. 


Nesta terça, o grupo participou de reunião com superintende de Política Educacional Indígena (SUPIN), Caetano Bezerra Barboza Neto / Divulgação

Outro lado

A reportagem entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação (SEE) para entender se será dado algum encaminhamento em relação às demandas postas, e para saber o posicionamento da pasta em relação às denúncias que estão sendo feitas. Não houve resposta até a publicação da matéria, mas o espaço está aberto. 

Editado por: Vanessa Gonzaga
Tags: PERNAMBUCO
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