Normalmente, o ministro tem atuado contra a educação pública
Espaço preferencial da ala mais conservadora e radical do governo de Jair Bolsonaro (PL), o Ministério da Educação voltou a estar no centro de um escândalo. Dessa vez, envolve o nome do próprio ministro, MIlton Ribeiro, em um suposto esquema de favorecimento a pastores evangélicos no repasse de verbas do ministério.
A cientista social e assessora de programas e políticas públicas da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Marcele Frossard, participou do quadro Entrevista Central, do programa Central do Brasil, e analisou que este não é o primeiro retrocesso da área promovido pelo ministro Milton Ribeiro. Ela cita, por exemplo, a defesa de pautas mais conservadoras, como homeschooling, e a descontinuidade de programas exitosos oriundos de governos anteriores.
"Ele é bem parecido com os ministros anteriores, no sentido de manter um alinhamento com o governo, e também de manter a tônica em relação às pautas morais. É o que o se manteve mais tempo no cargo, e muito embora ele tenha falas contidas, de maneira geral ele tem atuado contra a educação pública".
Diante desse cenário, a pesquisadora avalia que o ministro tem sido esse passaporte seguro para líderes religiosos e políticos do Centrão usarem os recursos do Ministério como moeda de troca nas negociações políticas com o governo.
A tese foi reforçada após as divulgações de áudios nesta semana, em que o próprio ministro confirma que atenderá apenas aos pleitos solicitados pelos pastores Arilton Moura e Gilmar dos Santos, conforme solicitado pelo presidente Jair Bolsonaro.
"As relações que esse governo tem mantido com o Centrão e esse escândalo agora com essas lideranças religiosas apontam o que já é sabido: a política continua sendo marcada por esses esquemas de corrupção", apontou Frossard.
Em nota, o ministro Milton Ribeiro afirmou que "não há nenhuma possibilidade de o ministro determinar alocação de recursos para favorecer ou desfavorecer qualquer município ou estado", e que, "o Presidente da República não pediu atendimento preferencial a ninguém, solicitou apenas que pudesse receber todos que nos procurassem, inclusive as pessoas citadas na reportagem". Por fim, o ministro também reforçou o que chamou de "compromisso com a laicidade do Estado".
E tem mais!
Quase um mês depois de registrar alagamentos e deslizamentos de terra, a cidade de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, voltou a enfrentar fortes chuvas e novas tragédias. No quadro Trilhos do Brasil, você acompanha o relato de moradores sobre a repetição do drama que poderia ser evitado.
No Embarque Imediato, você fica por dentro do início das mobilizações dos servidores do INSS, que decretaram greve nesta quarta-feira(23) e iniciaram uma operação apagão, em que os trabalhadores que estão trabalhando de casa paralisam as atividades até a próxima sexta-feira(25). A categoria cobra melhores condições de trabalho, realização de concurso público e reajuste salarial.
Na Parada Cultural, a dica é o lançamento do projeto "Ode aos perdedores", do cantor e compositor Caio Uehbe. Inspirado na Semana de 22 e no movimento tropicalista, ele chama o som que toca hoje de “Tropicalifonismo Transgresso”, nome de uma das faixas do álbum
Sintonize
Para acompanhar o Central do Brasil, basta sintonizar a TVT em uma antena digital, interna ou externa. Na grande São Paulo, o canal é o 44.1 (sinal digital HD aberto); na NET o canal é o 512 (NET HD-ABC); no UHF, a sintonia é 46; 13 na NET-Mogi; e Canal 12 na Vivo São Caetano do Sul.
A sintonia da Rádio Brasil Atual é 98,9 FM na Grande São Paulo. Também é possível acompanhar a programação radiofônica pelo site do Brasil de Fato.
Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾. Confira mais informações neste link.
Dados da menor estação receptora
Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diâmetro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4
Edição: Isa Chedid