Os militares russos diminuirão de maneira "drástica" sua atividade nas regiões de Kiev e Chernigov, anunciou o vice-ministro da Defesa da Rússia, Alexander Fomin, nesta terça-feira (29) após participar de uma nova rodada de negociação de paz com representantes da Ucrânia.
A reunião ocorreu em Istambul, na Turquia, país que tenta mediar o conflito que já resultou em mais de 3,9 milhões de refugiados e 1.104 civis mortos.
De acordo com Fomin, o objetivo da decisão é "aumentar a confiança mútua e criar as condições necessárias para o desenvolvimento das negociações e a obtenção do objetivo final de assinar o acordo". Ainda segundo o vice-ministro, as conversas com a Ucrânia estão entrando na "fase prática" em tópicos como "neutralidade e status não nuclear da Ucrânia, bem como sobre o fornecimento de garantias de segurança para a Ucrânia”.
Já o conselheiro chefe do gabinete do presidente ucraniano e membro da delegação que participa das negociações, Mykhailo Podolyak, destacou que seu país defende a inserção de uma cláusula que preveja "estados garantidores" da segurança de seu país em caso de agressão externa. Podolyak destacou que esse mecanismo seria "análogo" ao presente nas regras da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e citou como estados garantidores os Estados Unidos, Reino Unido, Turquia, França e Alemanha.
O representante da Ucrânia ainda destacou que qualquer acordo será submetido à votação popular.
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"Quanto à Crimeia, oferece-se o registro claro da intenção das partes de resolver a questão exclusivamente por meio de negociações bilaterais entre Ucrânia e Rússia dentro de 15 anos. Também é oferecido [nas negociações] não resolver a questão da Crimeia por meios militares em nenhum caso. Apenas esforços políticos e diplomáticos", disse o político ucraniano.
:: Guerra na Ucrânia completa 1 mês sob quadro de impasse e sem horizonte de fim dos combates ::
A situação da Crimeia, região anexada pela Rússia em 2014, e de Donbas, região separatista pró-Rússia que vive uma guerra civil que já resultou em cerca de 14 mil mortos, pode ser um entrave para as negociações.
Em declaração no dia 16 de março, o assessor do Kremlin que lidera as negociações, Vladimir Medinsky, disse que as regiões eram uma "questão-chave".
Já o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou em comunicado na segunda-feira (28) que seu país não trocará "pessoas, terra ou soberania" nas negociações com Moscou.
Edição: Arturo Hartmann