Com objetivo de identificar e destacar práticas contrárias ao avanço da justiça brasileira, foi lançado, nesta sexta-feira (1), o prêmio Repprovare. O nome faz referência ao Innovare, premiação concedida às práticas que contribuem para o aprimoramento da Justiça no Brasil.
“A gente criou um prêmio para dar visibilidade aos absurdos cometidos pelo sistema de Justiça. Na verdade, vamos receber inscrições com denúncias e o caso mais bizarro de cada categoria vai ganhar o prêmio”, explica Tatiana Ribeiro, professora da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).
Em sua primeira edição, o conselho curador conta com representantes das entidades idealizadoras da iniciativa: a Articulação Internacional dos Atingidos e Atingidas pela Vale, a Rede de Pesquisa Rio Doce e o Coletivo Margarida Alves.
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A partir das denúncias, o Repprovare apresentará à sociedade os protagonistas de práticas retrógradas no judiciário brasileiro “que dão o melhor de seu conhecimento e de sua energia para tornar o Brasil um país menos justo”, como afirma o texto de apresentação da iniciativa. Ao todo, a premiação conta com cinco categorias: tribunal, juiz, ministério público, defensoria pública e advocacia.
A perspectiva do projeto é envolver comunidades atingidas pela mineração e pessoas criminalizadas por sua atuação em defesa dos direitos humanos e sociais.
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O lançamento aconteceu às 18:30 de sexta-feira (1), no canal do Youtube da premiação.
Qualquer pessoa pode inscrever/denunciar algum caso, de forma voluntária, neste link. A organização assegura que as informações pessoais serão confidenciais e somente a equipe terá acesso.
Fonte: BdF Minas Gerais
Edição: Larissa Costa