Contra o aumento expressivo do preço do gás de cozinha, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) realizou, na manhã desta quinta-feira (7), em São Paulo, um ato simbólico em frente à sede da Ultragaz – uma das maiores empresas de distribuição do insumo no país.
De acordo com o movimento, o escracho teve como objetivo "denunciar o aumento abusivo no preço do gás de cozinha e o impacto na vida da população mais vulnerável".
Atualmente, o preço médio do gás de cozinha é R$ 112,54. Esse valor representa uma alta de 35% em relação ao mesmo período do ano passado. Em alguns estados, já chega a R$ 160.
Em meio à pandemia de Covid-19, no período de maior vulnerabilidade da população, algumas pessoas se arriscam cozinhando com carvão e lenha por não conseguir comprar um botijão para cozinhar. Vários casos de acidentes domésticos foram registrados por conta disso.
"Crescem os acidentes domésticos, a insegurança alimentar e mais um pouco da dignidade dos brasileiros pobres é roubada. Em paralelo, as empresas fornecedoras têm lucro recorde", diz o movimento.
Além de pedir a redução do preço do gás, o MTST também fortalece a campanha "Fora Bolsonaro": "Não podemos normalizar que 22% do rendimento de uma família pobre seja gasto em um único botijão. Basta de aumentos abusivos! Bolsonaro Nunca Mais!", pede o MTST.
Edição: Rodrigo Durão Coelho