A presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Trens na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputada Lucinha (PSD), contestou argumentos da concessionária Supervia de que as falhas na prestação de serviço à população sejam decorrentes do furto de cabos que passou a ocorrer nos meses da pandemia da covid-19.
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Segundo a parlamentar, os problemas da Supervia "vão além do roubo de cabos". Pouco antes da reunião da comissão, na manhã desta segunda-feira (11), ela enumerou diversas denúncias que chegaram à CPI sobre o serviço prestado pela empresa.
"Tem a questão dos dormentes deteriorados, a malha ferroviária destruída e ainda faltam banheiros nas estações e acessibilidade. As denúncias de que 12 estações do sistema ferroviário estão sob o poder do narcotráfico vieram também a partir das apurações do Parlamento", disse a presidente da comissão.
Segundo Lucinha, a CPI, que foi instalada na Alerj no dia 24 de fevereiro, tem tido bons resultados, como a pressão feita pela manutenção da tarifa atual de R$ 5 até o fim das discussões.
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Nesta segunda-feira, os deputados discutiram a multa de mais de R$ 2 milhões aplicada, recentemente, à Supervia pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp), em função da precariedade do serviço prestado à população.
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Edição: Eduardo Miranda