Nesta quarta-feira (11), a Corregedoria da Câmara de Curitiba abriu sindicância para investigar denúncia de e-mail com ofensas racistas enviado pelo endereço oficial do vereador Sidnei Toaldo (Patriota) ao vereador Renato Freitas (PT).
Assinado pela corregedora Amália Tortato (Novo), o documento institui o prazo de 30 dias úteis para apurar e "esclarecer sobre a autoria e a materialidade" da mensagem.
Leia mais: Vereador Renato Freitas: "Hipocrisia foi o norte do processo movido na Câmara de Curitiba"
A sindicância foi aberta após solicitação encaminhada à Corregedoria por Renato Freitas e Boletim de Ocorrência registrado por Sidnei Toaldo no Núcleo de Combate aos Cibercrimes de Curitiba, negando a autoria da mensagem.
No documento que pede a investigação, Tortato afirma que os fatos noticiados sobre o e-mail são "graves e podem significar cometimento de infração ético-disciplinar ou de procedimento incompatível com o decoro parlamentar [...]"
"Volta para a senzala"
Noticiado em primeira mão pelo Brasil de Fato Paraná, o e-mail foi enviado a Renato Freitas na segunda (9), um dia antes de o Conselho de Ética da Câmara deliberar pela cassação do mandato de Freitas. Sidnei Toaldo é o relator do processo contra o petista.
A mensagem, com a assinatura de Toaldo, trazia ofensas racistas, como: "A câmara de vereadores de Curitiba não é seu lugar, Renato. Volta para a senzala."
O e-mail é finalizado com as frases: "Vamos branquear Curitiba e a região Sul, queira você ou não. Seu negrinho."
Fonte: BdF Paraná
Edição: Frédi Vasconcelos