Pandemia lançou luz aos desafios trabalhistas da categoria
Hoje (12), data em que se celebra o Dia Mundial da Enfermagem, o Programa Bem Viver debate a situação trabalhista da categoria. Após dois anos na linha de frente no combate à pandemia, a enfermagem consegui aprovar um novo piso salarial para os trabalhadores, porém a categoria segue mobilizada para conseguir a sanção do presidente Jair Bolsonaro, sem vetos a proposta.
Quem discute a situação é a presidenta da Federação Nacional da Enfermagem (FNE), Shirley Morales. Segunda ela, apesar de o reajuste salarial não ser uma reivindicação nova, a pandemia lançou luz aos problemas trabalhistas enfrentados pela categoria.
“Inicialmente, o grande problema era desfazer a fake news de que o piso da enfermagem ia quebrar o Brasil e os hospitais. Um estudo do Dieese mostrou que o impacto não era o que estava sendo veiculado pelo setor privado, filantropo e mesmo pelos municípios”, disse.
Mineração na Serra do Curral
A mobilização de movimentos populares para impedir atividades mineradoras na Serra do Curral, em Minas Gerais, sofreu uma derrota ontem: o Tribunal de Justiça do estado recusou um pedido do Ministério Público de barrar a mineração na região.
O debate gira em torno da empresa Tamisa, que se articula para iniciar a exploração de ferro na região. Na última semana ela obteve liberação ambiental para iniciar os trabalhos do Conselho Estadual de Política Ambiental.
O projeto está localizado em Nova Lima (MG), nas proximidades de Belo Horizonte. A Tamisa pretende instalar um complexo minerário de grande porte em um local com vegetação nativa de Mata Atlântica, classificada como área prioritária para conservação da biodiversidade especial.
Segundo o Ministério Público, as consequências da mineração de ferro no local serão graves e irreparáveis. O órgão vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Fóssil de dinossauro
Depois de dois anos de pesquisa, foi encontrado, no Nordeste brasileiro, o registro mais antigo de um dinossauro na região.
Ainda em 2019, pesquisadores descobriram uma vértebra de animal. Depois de muito estudo, concluíram que o fóssil pertencia a um dinossauro que habitou o planeta entre 145 e 208 milhões de anos atrás.
Trata-se do fóssil de um Dilofossauro, espécie que habitava a região.
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Edição: Sarah Fernandes