A polícia mata mais de mil pessoas por ano no Rio de Janeiro
A chacina que aconteceu em Jacarezinho, no Rio de Janeiro, e deixou 28 pessoas mortas durante uma operação policial completou 1 ano agora no mês de Maio. O monumento que foi criado em homenagem às vítimas, no último dia seis de Maio, foi destruído pela Polícia Civil, na semana passada, na quinta-feira(11). Os policiais utilizaram o caveirão(carro-blindado) para destruir o monumento. A homenagem também se estendia a um dos policiais que morreu na operação.
Para falar mais sobre violência, mortes e direito à memória, a Entrevista Central, do programa Central do Brasil desta terça-feira(17), conversa com a cientista social e pesquisadora sobre segurança pública, Silvia Ramos. Ela é coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESEC).
“A polícia mata mais de mil pessoas por ano no Rio de Janeiro. Quem são essas pessoas? Quais são os nomes e sobrenomes dessas pessoas? São pessoas que têm seus nomes esquecidos. Essas vidas são pessoas”, enfatiza a pesquisadora.
Silvia também alerta sobre o uso inapropriado do tema da Segurança Pública durante o debate eleitoral em 2022. “Tudo indica que a Segurança voltará a ser o tema eleitoral. Isso não significa que isso vai virar políticas de Segurança. É preciso colocar escolas em tempo integral nas comunidades tomadas por facções, programas de lazer e quadras de esportes. Acontece que para esses bairros pobres políticas públicas não existem”, conclui.
Em nota, a Secretaria de Polícia Civil alegou que a diligência, realizada por meio da 25ª DP (Engenho Novo) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), teve por objetivo retirar o memorial que fazia "apologia ao tráfico de drogas" e que "foi realizada perícia no local e no material apreendido formalmente".
E mais!
Você acompanha uma reportagem que aborda o aumento de assassinatos contra pessoas LGBTQIA+. De acordo com recente relatório, o Brasil é o país que mais mata pessoas deste grupo em todo mundo pelo 4° consecutivo. Já no Embarque Imediato, você fica por dentro da criação do programa “Brasil de Todas as Cores”, que tem o objetivo de garantir mais cidadania para comunidade LGBQTQIA+.
Já na Parada Cultural tem todos os detalhes do festival “Panela do Jazz”, no Recife, que abre edital para selecionar artistas que podem se apresentar no evento.
O Central do Brasil é exibido de segunda a sexta-feira, às 19h45, pela TVT-SP, emissoras públicas e comunitárias de todo país e pelo Brasil de Fato nas redes sociais.
Sintonize!
Para acompanhar o Central do Brasil, basta sintonizar a TVT em uma antena digital, interna ou externa. Na grande São Paulo, o canal é o 44.1 (sinal digital HD aberto); na NET o canal é o 512 (NET HD-ABC); no UHF, a sintonia é 46; 13 na NET-Mogi; e Canal 12 na Vivo São Caetano do Sul.
A sintonia da Rádio Brasil Atual é 98,9 FM na Grande São Paulo. Também é possível acompanhar a programação radiofônica pelo site do Brasil de Fato.
Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾. Confira mais informações neste link.
Dados da menor estação receptora
Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diâmetro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4
Edição: Matheus Alves de Almeida