1º africano no cargo

Tedros Adhanom Ghebreyesus é reeleito para dirigir OMS até 2027

Diretor geral do organismo desde 2017, Tedros é doutor em saúde comunitária e referência nas pesquisas sobre a malária

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O biólogo etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus foi reeleito diretor geral da OMS nesta terça (24) para um segundo mandato que inicia no dia 16 de agosto deste ano - OMS

O etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus foi reeleito nesta terça-feira (24/05) para um segundo mandato de cinco anos como diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Primeiro africano no comando da órgão, Tedros tem 57 anos e era candidato único. A reeleição foi confirmada em votação secreta na 75ª Assembleia Mundial de Saúde, em Genebra, na Suíça, com amplo apoio ao etíope.

De acordo com a agência AFP, Tedros obteve 155 votos de um total de 160, superando com folga o mínimo de dois terços necessário para ser reeleito.

"Estou muito, muito impressionado com esse apoio. Esse reconhecimento não é apenas para mim. Eu realmente acredito que é um reconhecimento para toda a família OMS", afirmou após a vitória.

No comando da organização desde 2017, Tedros se tornou conhecido no mundo todo durante a pandemia de covid-19 e teve sua atuação elogiada por muitos países, mas também contestada por outros, como os Estados Unidos durante o governo de Donald Trump, que o acusava de "proteger a China".

O novo mandato do diretor-geral começa em 16 de agosto de 2022 e termina em 2027, quando ele não poderá buscar uma nova reeleição.

(*) Com Ansa