Neste início de junho se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, data que sempre convida a pensar nossa ação na sua defesa e proteção, nossa própria preservação. Nesse mês também ocorre uma importante mobilização no dia 28 de junho para proteger a água pública, alvo da cobiça das grandes empresas mundiais que querem se apossar desse bem essencial para a vida.
O acesso à água é considerado um direito humano pela Organização das Nações Unidas (ONU) e dá conta de como devemos estar juntos para que não seja uma mercadoria. Embora o planeta seja composto por mais 70% de água, menos de 2% é potável.
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Esta é a nova guerra mundial pela posse dos aquíferos, mananciais, nascentes, mas mais do que tudo de adonar-se do saneamento público.
No Rio Grande do Sul estamos na iminência do governo do estado vender a Corsan, anunciada para julho pelo governador Ranolfo Júnior. O Dmae também está sob ataque, assim como todas as companhias e departamentos públicos de saneamento do estado.
Privatizados, esses serviços ficam caros e praticamente inacessíveis aos mais pobres e classe média. Ficaremos reféns das empresas que visam apenas lucro. Por isso lembrar do Meio Ambiente é proteger a água pública. Defender a Corsan, o Dmae, assim como as companhias públicas dos municípios é proteger a vida, é parte do cuidado consigo, com a sociedade, com o bem-estar, com o planeta.
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A mobilização está sendo articulada em todas as regiões do RS para mostrar ao governador e prefeitos que a sociedade quer preservar a água pública. E a Corsan, que há 56 anos presta bons serviços em todo o estado.
É um momento muito importante e um convite para toda a sociedade defender o saneamento público com determinação numa caminhada em defesa da vida.
*Arilson Wünsch é presidente do Sindiágua/RS
** Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.
Fonte: BdF Rio Grande do Sul
Edição: Katia Marko