A quarta dose da vacina contra a covid - ou segunda dose de reforço - será liberada pelo Ministério da Saúde para pessoas acima de 50 anos e profissionais da saúde. A informação foi divulgada pelo ministro da saúde Marcelo Queiroga.
“A segunda dose de reforço já está autorizada para [pessoas] acima de 60 anos pelo Ministério da Saúde, e vamos ampliar para acima de 50 anos”, afirmou o ministro nesta quinta-feira (2).
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A medida será divulgada na próxima semana, segundo apurou a Folha de S. Paulo. Técnicos da pasta informam que a resolução vai incluir trabalhadores da saúde, entre médicos, enfermeiros e também pessoas que trabalham na área administrativa. Hoje a quarta dose está autorizada para pessoas acima de 60 anos e imunossuprimidos.
Sobre a quarta dose
A quarta dose da vacina contra o coronavírus já está sendo aplicada em todo o Brasil. Segundo orientações do Ministério da Saúde, estados e municípios têm autonomia para conduzir o processo vacinal em todas as regiões do país.
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No final de março, o Ministério da Saúde divulgou orientações para as aplicações, mas a depender da demanda e da capacidade de cada estado, as regras devem mudar. Por exemplo, nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, estão sendo vacinados idosos a partir dos 60 anos. Na Bahia a vacinação está sendo feita em pessoas acima dos 65 anos e no Rio, em maiores de 70 anos.
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, é importante que os idosos estejam com a vacinação em dia para manter o nível de imunização alto, já que o sistema imunológico também envelhece.
Pessoas imunossuprimidas maiores de 12 anos, como transplantados, pessoas que vivem com HIV, pessoas em tratamento para o câncer ou que necessitem tomar medicamentos que baixam a imunidade, também necessitam procurar o posto de saúde mais próximo para estarem em dia com a imunização.
Nestes dois casos é necessário aguardar quatro meses após a terceira dose para a aplicação da quarta dose.
Atualizações sobre a Covid-19
Segundo estudos da Fiocruz, os casos de contaminação por Covid-19 voltaram a crescer entre os meses de abril e maio deste ano. Mesmo assim, o Governo Federal anunciou nesta semana o fim do estado de emergência em saúde pública, exatamente em um momento em que as pessoas estão tomando menos cuidado com as medidas de proteção.
Além disso, a chegada do inverno e o fato de que o Brasil ainda não alcançou o objetivo de cobertura vacinal, preocupam.
Segundo Marcelo Gomes, pesquisador da Fiocruz, em entrevista para o Brasil de Fato, “Infelizmente os nossos dados revelam que a pandemia está voltando a crescer. Durante o mês de abril e o comecinho de maio, o número de novos casos semanais e justamente as internações voltaram a aumentar. Os adultos são os maiores infectados”.
Edição: Vivian Virissimo