Neste dia 28 de junho comemora-se o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, data da “Rebelião de Stonewall”, marco importante da defesa dos direitos da comunidade, ocorrida em 1969 em Nova York.
Mesmo após 53 anos do protesto, dados revelam que pelo quarto ano consecutivo o Brasil é o país que mais violenta pessoas LGBTQIA+ e muitas dessas violências ocorrem dentro das próprias casas, causadas pelas próprias famílias das vítimas.
Por isso, é essencial a existência dos abrigos e casas de acolhimento, que buscam proporcionar uma vida mais digna para pessoas LGBTQIA+.
Em geral, estes são locais mantidos por organizações da sociedade civil que sobrevivem de projetos e doações e que acolhem jovens e adultos maiores de 18 anos que são vítimas de violência de gênero.
O acolhimento geralmente ocorre de forma integral, garantindo também alimentação e auxílio psicológico e jurídico. A maioria das casas de acolhimento também realizam projetos culturais e socioeducativos de integração dos sujeitos.
Conheça abaixo algumas dessas iniciativas que estão espalhadas pelo Brasil e saiba como apoiar.
São Paulo (SP)
Endereço: R. Adoniran Barbosa, 151 - Bela Vista
Pioneira no Brasil, a Casa 1 é um centro de acolhida de jovens LGBTQIA+ expulsos de casa pela família. Além disso, funciona também como um centro cultural e uma clínica social que atua no centro da cidade de São Paulo. O projeto conta com programações socioeducativas e disponibiliza ao público atendimentos psicoterápicos gratuitos ou de baixo custo. São atendidas pelos projetos da Casa 1, por mês, aproximadamente 3.500 pessoas. A manutenção é feita por meio de financiamento coletivo e doações. Para doar clique aqui.
Endereço: Rua do Carmo, 54, Sala 303 - Sé
Contato: 11 99448-2641 (Whatsapp)
A Casa Chama é um ambiente de projetos produzidos por sujeitos LGBTQIA+ que realiza eventos culturais, de estudo e apoio jurídico. A manutenção é feita por meio de financiamento coletivo e doações. Para doar clique aqui.
Contato: (11) 94874-5068
O Coletivo Arouchianos busca garantir visibilidade e promover a cultura, arte, esporte, política e questões sociais da comunidade LGBTI+ na região do Largo do Arouche, em São Paulo. Para contribuir com o coletivo clique aqui.
Endereço: Rua Prates, 1101 - Bom Retiro
Contato: (11) 3228-0502
A Casa Florescer é o primeiro centro de acolhida exclusivo para mulheres trans e travestis em situação de vulnerabilidade social. O projeto também disponibiliza atendimento social e psicológico e a garantia do acesso à alimentação, cursos de qualificação, regularização de documentos e acompanhamento médico.
Campinas (SP)
Endereço: Rua Talvino Egídio de Souza Aranha, 47 - Botafogo
O Centro de Referência LGBT de Campinas é o primeiro serviço público governamental do país a dar assistência à comunidade LGBTQIA+.
Contato: (19) 99228-5274
A Casa Sem Preconceitos funciona como um lar para que pessoas trans e travestis possam vivenciar a experiência de construir uma casa coletiva. Para saber mais sobre o projeto e realizar doações clique aqui.
Rio de Janeiro (RJ)
Endereço: R. Dois de Dezembro, 9 - Flamengo
Contato: (21) 98880-0322
A Casa Nem possui foco de acolhimento para pessoas transexuais e transgêneros. O projeto é um espaço que também recebe diversos tipos de doações. Administrada por ativistas trans, a casa oferece acolhimento, apoio e resgate de autoestima para cerca de 50 pessoas que foram vítimas de violência e rejeição familiar.
Belo Horizonte (MG)
Endereço: Edifício Arcângelo Maletta - R. da Bahia, 1148 - Centro
A Transvest promove um cursinho popular para travestis e transexuais em Belo Horizonte. O projeto oferece, além das aulas preparatórias para o Enem e Encceja, oficinas educativas, eventos culturais, ensino de idiomas, aulas de defesa pessoal, apoio jurídico, entre outros. A instituição também recebe alunos em regime semi-aberto do presídio de Bicas. A manutenção é feita por meio de financiamento coletivo e doações.
Porto Alegre (RS)
Endereço: Praça Rui Barbosa, 220 - Centro Histórico
Contato: (51) 3286-3325
O Nuances é uma ONG fundada em 1991 na cidade de Porto Alegre para atuar na luta pelos direitos da população LGBTQIA+. A manutenção é feita por meio de financiamento coletivo e doações. Para doar clique aqui.
Salvador (BA)
Contato: (71) 3019-7545
A Casa Aurora recebe jovens queer de 18 a 29 anos em situação de vulnerabilidade social. O projeto oferece acolhimento integral, alimentação, produtos de higiene, serviços jurídicos, projetos socioeducativos e atendimento psicológico gratuito. A manutenção é feita por meio de financiamento coletivo e doações. Para doar clique aqui.
Recife (PE)
Endereço: R. dos Médicis, 86 - Boa Vista
O Instituto Transviver é um centro de cultura, educação, esportes e acolhimento para pessoas LGBTQIA+ mas com um olhar especial para as pessoas trans. A manutenção é feita por meio de financiamento coletivo e doações.
Fortaleza (CE)
Contato: 85 98126-8410 (Whatsapp)
A Casa Transformar acolher os membros da comunidade LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade social. Novas vagas de acolhida são sempre anunciadas pelas redes sociais do projeto, que também necessita de doações e de uma equipe voluntária.
Manaus (AM)
Endereço: R. Silva Ramos, 839 - Centro
Contato: (92) 98450-7199
A Casa Miga acolhe pessoas LGBTQIA+ brasileiras, imigrantes ou refugiadas. Com apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), a casa já é uma das referências no suporte às pessoas em vulnerabilidade, com atendimentos psicológicos, sociais e profissionais realizados gratuitamente.
Aracaju (SE)
Contato: 79 3041-1303
A Astra trabalha pela conquista e garantia de plenos direitos humanos para a comunidade LGBTQIA+, promovendo saúde, educação e cidadania plena a estes sujeitos. A manutenção é feita por meio de financiamento coletivo e doações. Para doar clique aqui.
Endereço: R. I, 214 - Inácio Barbosa
A CasAmor atua como um centro de amparo à comunidade LGBTQIA+ que se encontra em situação de vulnerabilidade social. Durante a pandemia, o projeto realizou campanha de arrecadação de fundos para a distribuição de cestas básicas, itens de higiene pessoal e materiais de limpeza que estão sendo entregues à população. A manutenção é feita por meio de financiamento coletivo e doações.
Edição: Rodrigo Durão Coelho
