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“O tema do aborto precisa ser tratado como saúde pública no Brasil”, diz pesquisadora

Gabriela Rondom, pesquisadora da organização feminista Anis-Insituto de Bioética é a convidada do Entrevista Central

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Acompanhe o programa de segunda a sexta-feira às 19h45 por TVs e rádios comunitárias e educativas de todo o país - Foto: João Cavalcante
A condução do tema dos direitos reprodutivos das mulheres tem que ser técnica e não ideológica

A Entrevista Central, do programa Central do Brasil, desta terça-feira (28) recebe a pesquisadora e advogada da Anis - Instituto de Bioética Gabriela Rondon. Em debate, o caso recente que repercutiu o Brasil da menina de 11 anos anos que foi estuprada e engravidou do abusador e como o Brasil tem tratado a discussão do aborto. Ela relata que a descriminalização do aborto converge com temas prioritários como saúde pública, racismo e violência contra a mulher.

“Precisamos tratar a questão do aborto como a construção de políticas públicas e sociais adequadas para as mulheres. São as mulheres mais vulnerabilizadas que sofrem com a criminalização do aborto”, expõe.

A pesquisadora também comenta o "manual antiaborto", lançado pelo Ministério da Saúde.O documento acirra as possibilidades previstas na legislação em casos de estupro, risco à vida da gestante ou quando o feto sofre com anencefalia , além de determinar que o aborto é considerado criminoso até que uma investigação comprove que o procedimento foi feito legalmente. Para ela, a cartilha gera "desinformação" e "medo".

“Muitos grupos políticos que são contrários ao aborto, não discutem políticas para a maternidade segura, para a primeira infância e tantos outros temas complexos que envolvem a discussão do aborto no Brasil”.

E mais

No Trilhos do Brasil,  você acompanha os dados recentes sobre a violência contra vulneráveis e como o governo brasileiro tem tratado o problema durante a gestão.

Para esta terça-feira, a indicação da Parada Cultural é a Mostra de Cinemas Africanos 2022. A edição acontece simultaneamente em São Paulo (SP), de 6 a 20 de julho, e Curitiba (PR), de 6 a 13 de julho. O evento reúne cerca de 50 títulos de 20 países africanos, com destaque para a produção feminina e filmes inéditos no Brasil, além de atividades paralelas como debates e painéis com a presença de convidados do continente.

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Para acompanhar o Central do Brasil, basta sintonizar a TVT em uma antena digital, interna ou externa. Na grande São Paulo, o canal é o 44.1 (sinal digital HD aberto); na NET o canal é o 512 (NET HD-ABC); no UHF, a sintonia é 46; 13 na NET-Mogi; e Canal 12 na Vivo São Caetano do Sul.
A sintonia da Rádio Brasil Atual é 98,9 FM na Grande São Paulo. Também é possível acompanhar a programação radiofônica pelo site do Brasil de Fato.
Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾. Confira mais informações neste link.

Dados da menor estação receptora
Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diâmetro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4

Edição: Raquel Setz