Em meio a crescentes tensões com os EUA, as Forças Armadas chinesas realizam novos exercícios nas águas do Mar do Sul da China e do Mar Amarelo. Segundo as autoridades de Pequim, a intenção é enviar uma mensagem poderosa àqueles que tentam afetar a soberania chinesa.
As atividades ocorrem após exercícios militares realizados pelos Estados Unidos no mesmo mar do sul da China e também no Estreito de Taiwan.
De acordo com as Forças Armadas chinesas, foram feitos exercícios de longo alcance com fogo real que procuraram melhorar a capacidade dos pilotos de aterrissar aviões em um navio de forma segura, defender-se contra mísseis terra-ar, atacar navios e salvar marinheiros feridos, entre outras atividades.
Como parte do esforço de fortalecer a posição chinesa no sudeste asiático, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, está realizando um tour pela região. Wang começou sua agenda por Mianmar, onde c-presidiu uma reunião do mecanismo de cooperação Lancang-Mekong com os chanceleres de Mianmar, Camboja, Laos, Tailândia e Vietnã.
Paralelo a este encontro, o ministro chinês teve um encontro com o enviado especial para Mianmar da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) para ratificar o posicionamento chinês a favor do diálogo e do restabelecimento da paz no país, após a tomada do poder pelos militares e de uma série de protestos massivos.
Depois de Mianmar, o chanceler chinês visitará Tailândia, Filipinas, Malásia e Indonésia.
O Ministério das Relações Exteriores chinês afirmou que os objetivos da viagem incluem fortalecer os laços com os vizinhos do Sudeste Asiático, em prol do desenvolvimento comum, e preservar a independência estratégica, o multilateralismo e a segurança regional diante das incertezas do contexto mundial atual.
Edição: teleSUR