A reunião presencial entre o ministro das relações exteriores da China, Wang Yi, e o Secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, ocorrida em paralelo à cúpula do G20 no sábado (9) continua repercutindo. Analistas chineses exigem que Washington mostre uma atitude positiva em relação ao diálogo e abandone sua postura de conflito e confronto.
Durante o recente encontro, os líderes da diplomacia da China e dos Estados Unidos concordaram em promover consultas de alto nível entre seus governos e cooperar em áreas como saúde pública e combate às mudanças climáticas.
Embora Blinken tenha prometido que Washington não iniciaria uma Guerra Fria nem tentaria atacar ou mudar o sistema político e o estilo de governo chinês, analistas do país asiático afirmam que a postura do governo estadunidense nos últimos meses mostra o contrário.
Ambas as partes descreveram o diálogo como positivo e construtivo. No entanto, Wang ratificou que seu governo rejeita a interferência e as provocações dos EUA em questões-chave envolvendo Taiwan, Hong Kong ou Xinjiang, uma postura que, segundo Pequim, a Casa Branca deve respeitar se quiser garantir o desenvolvimento saudável de seus laços.
A reunião entre os líderes diplomáticos foi o quinto diálogo entre autoridades dos dois países no curso de um mês.
No domingo (10), Blinken afirmou que o presidente dos EUA, Joe Biden, deve conversar com seu homólogo chinês, Xi Jinping, "nas próximas semanas".
Edição: teleSUR