O Brasil é o sexto país que mais consomem medicamentos no mundo, de acordo com a IQVIA, empresa de informações da área de saúde. Na América Latina, somos os primeiros do ranking. Mesmo com o alto consumo, uma dúvida ainda é comum: como realizar o descarte de medicações?
Se o remédio for jogado em local inapropriado, como por exemplo, no lixo comum ou no esgoto, as substâncias podem contaminar o meio ambiente.
Por causa desses riscos à sua saúde, à saúde pública e ao ambiente, é importante descartar as medicações nos pontos de coleta específicos, ou seja, nas farmácias e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Sistema Único de Saúde (SUS).
No Brasil, o decreto 10.388/2020 exige que as farmácias e drogarias realizem a logística reversa, ou seja, se responsabilizem por fazer o recolhimento de remédios vencidos. Neste link você pode encontrar o local mais próximo de você.
Estes locais possuem a função de dar a destinação correta aos medicamentos vencidos, conforme define a Política Nacional de Resíduos Sólidos, evitando que os remédios sejam consumidos indevidamente ou então que se dissolvam e entrem em contato com o meio ambiente, retornando como água contaminada, chuva tóxica ou poluição.
Segundo o Conselho Federal de Farmácia, os brasileiros gastam em média 82 dólares por ano em remédios de prescrição. Isso equivale aproximadamente a R$ 440. Em países como Estados Unidos, por exemplo, que não possui um sistema de saúde como o SUS, este valor pode chegar a R$ 5.360 ao ano.
Existem também iniciativas locais de solidariedade que recebem doações de remédios que estejam dentro do prazo de validade e em bom estado de armazenamento. Você pode se informar dos detalhes entrando em contato com uma unidade do SUS da sua cidade.
Edição: Thalita Pires