A campanha de Bolsonaro inflama a imaginação de sua base social com um discurso de tudo ou nada
O assassinato do guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) em Foz do Iguaçu(PR), Marcelo Aloizio Arruda, ocorrido no último sábado (9), escancarou a escalada da violência política no Brasil.
O crime levantou o debate sobre os riscos de episódios violentos durante o período eleitoral. Para o professor e historiador Valério Arcary, convidado do Entrevista Central da edição desta terça-feira(12) do programa Central do Brasil , não é possível discutir esse tipo de ofensiva sem remeter à postura do atual presidente.
"Não é um caso isolado, é uma sucessão de crimes desta natureza. Nós tivemos o caso do Genivaldo que foi sequestrado e morto dentro de um camburão. Tivemos o assassinato de Dom e Bruno. Isto é a expressão do que será a campanha eleitoral nas próximas semanas", analisou.
Ele completa o raciocínio fazendo uma observação sobre a estratégia de campanha e comunicação do presidente. "A campanha de Bolsonaro inflama a imaginação de sua base social com um discurso de tudo ou nada", apontou.
Apesar do aumento da violência política, o especialista avalia que a militância de esquerda e do campo progressita não deve se intimidar.
"O Bolsonarismo é a expressão do desespero das camadas médias diante da decadência do capitalismo brasileiro. A economia brasileira está há 10 anos sem crescer e isso é a consequência. Mas há também uma grande camada na sociedade que quer derrotar o bolsonarismo e estamos vendo surgir uma nova geração de ativistas".
E mais
O caso Antônio Tavares, integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) assassinado por agentes da Polícia Militar do Paradá, em 2000, é julgado na Corte Interamericana de Direitos Humanos. No quadro Trilhos do Brasil, você relembra o ataque a 185 pessoas que deixou o camponês morto e os desdobramentos do julgamento.
No próximo dia 16 de julho, a aldeia indígena ekoa Yvy Porã, no Jaraguá, em São Paulo, terá um encontro de rabequeiros indígenas e não indígenas. O evento faz parte de uma longa programação da Trilha da Casa de Cultura Yvy Porâ ,primeira casa de cultura dentro da aldeia. O líder indígena Karai jekupe participa da Parada Cultural e convida a todos para participarem do evento.
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Dados da menor estação receptora
Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diâmetro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4
Edição: Afonso Bezerra