VIOLÊNCIA POLÍTICA

Homem que arremessou bomba caseira em ato com Lula no Rio de Janeiro vira réu

Justiça do RJ determinou também a quebra do sigilo dos dados do aparelho celular e de chips de André Stefano Dimitriu

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
André Stefano
Na denúncia apresentada à Justiça do Rio, Ministério Público pediu manutenção da prisão de André Stefano - Reprodução

A Justiça do Rio de Janeiro aceitou nesta sexta-feira (15) a denúncia do Ministério Público do Estado (MP-RJ) contra André Stefano Dimitriu Alves de Brito, acusado de atirar uma garrafa com explosivos e fezes no comício em que estava presente o ex-presidente Lula, entre outros políticos, na Cinelândia, no último dia 7.

De acordo com a decisão, André Stefano tem o prazo de 10 dias para responder à acusação. Caso não ofereça resposta, será decretada a revelia. Ele deverá também informar se tem advogado para fazer a sua representação no processo ou se prefere um defensor público.  

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O juiz Tiago Fernandes de Barros, da 16ª Vara Criminal da Capital, determinou também a quebra do sigilo dos dados do aparelho celular e de chips de André Stefano. O celular e os chips serão encaminhados para perícia no Instituto de Criminalística da Carlos Éboli.

O réu irá responder pelo crime de explosão (art. 251), por expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de pessoas. 

De acordo com relatos de testemunhas, o denunciado acendeu o pavio e arremessou o explosivo no meio do público presente no ato. A bomba consistia em uma garrafa PET contendo líquido e um pavio.

O MP requereu, ainda, a manutenção da prisão de Andre Stefano para garantia da ordem pública e ressaltou ser "importante que haja uma resposta dura a quaisquer atos que atentem contra a vida e a integridade física dos apoiadores de qualquer um dos possíveis candidatos, com o fim de coibir novos atos desta natureza, bem como o recrudescimento da violência física, à medida que o pleito se aproxima".

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Eduardo Miranda