IMBRÓGLIO

PT nacional adia decisão sobre apoio à candidatura de Freixo para o governo do RJ

Resolução do partido de Lula ocorrerá na sexta-feira (5), último dia para a realização de convenções partidárias

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |

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Decisão da executiva nacional do PT irá influenciar o cenário eleitoral fluminense - Ricardo Stuckert/Divulgação

A executiva do Partido dos Trabalhadores (PT) adiou para sexta-feira (5), último dia das convenções partidárias, a decisão sobre o apoio à candidatura do deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) ao governo do Rio de Janeiro.

O imbróglio envolvendo PT e PSB no Rio ganhou um novo capítulo após a direção fluminense do partido de Lula aprovar, na última terça-feira (2), uma resolução retirando o apoio a Marcelo Freixo pela ruptura de um acordo firmado no ano passado entre as agremiações, que, segundo o PT-RJ, garantiria apenas o nome do deputado estadual André Ceciliano (PT) para a disputa pela vaga do Senado.

Para o PT-RJ, a candidatura do deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) ao Senado Federal seria um descumprimento do acordo. O parlamentar, por sua vez, defende que nunca houve o pacto e que a sua candidatura é a mais competitiva da coligação.

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O deputado federal João Guimarães (PT-SP) foi um dos parlamentares que defendeu adiar a decisão para amanhã. A deputada Maria do Rosário (PT-RS) faz parte do grupo que apoia a manutenção da candidatura de Freixo e preferia que a resolução final do caso ocorresse ainda hoje.

Sob Pressão

De acordo com o jornal O Globo, uma reunião realizada na quarta-feira (3) pela executiva nacional do PSB decidiu que Molon ficará sem recursos do fundo eleitoral para a sua candidatura ao Senado no Rio caso decida continuar na disputa. Caberá ao ex-governador Márcio França, tesoureiro do partido, comunicar a decisão.

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O comando optou por esse caminho porque a candidatura foi aprovada em convenção e sua retirada pela executiva nacional poderia levar a um contestação judicial.

Nas redes sociais Molon tem recebido o apoio de artistas como Anitta, Caco Ciocler, Elizabet Savala, Cissa Guimarães, Amir Haddad, Marcos Palmeira e Léo Jaime e não comentou o impasse. Ceciliano e Freixo também ficaram em silêncio sobre o caso.
 

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Jaqueline Deister