A cantora Anitta reforçou seu apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato ao Palácio do Planalto, na tarde dessa segunda-feira (8), durante entrevista ao PodDelas, podcast comandado por Tata Estaniecki e Bruna Unzueta.
Em dado momento da conversa, Anitta anunciou que tinha uma "surpresa", que seria o convite para Lula participar do podcast. Segundo a cantora, ela fez o convite nesta quinta-feira e já havia recebido a resposta.
"Hoje eu tive essa ideia, do nada tive essa ideia de mostrar isso. Aí pensei, ah, vou pedir para as meninas para fazer uma surpresa. Fiz um convite sem vocês saberem", disse, antes de colocar para tocar uma mensagem de áudio do ex-presidente.
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"Anitta, quero agradecer a gentileza e o carinho que você teve me convidando pra participar do PodDelas junto com você. Gostaria que você transmitisse para a Tata e Bruna que eu estou morrendo de vontade de participar, e poder discutir um pouquinho os problemas do país, das mulheres, das crianças, os problemas do dia a dia que são muitos, e eu espero que a gente resolva tudo isso logo logo. Se um dia elas me convidarem e você quiser estar presente, com a maior realidade possível... Estou totalmente à disposição", diz Lula no áudio exibido pela cantora.
Na mesma mensagem, o ex-presidente ainda pede para Anitta ter "cuidado" pois "tem muita gente maldosa nesse país, muita gente tem inveja de você, não conseguem compreender seu sucesso, seu comportamento político".
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Em meio a tanta polêmica envolvendo Anitta e sua posição política, e enquanto Bols0n4ro está no Flow Podcast, Anitta convida Lula para estar no PodDelas e ele respondeu ao vivo que seria uma honra, então VEM AÍ!
— Central Reality (@centralreality) August 8, 2022
ANITTA NO PODDELAS pic.twitter.com/FWF2Jt4o8b
Bolsonaro mente no Flow Podcast
A entrevista de Anitta ao PodDelas foi ao ar no mesmo horário em que era veiculada uma entrevista do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Flow Podcast. O chefe do Executivo usou o programa para, mais uma vez, defender a ditadura militar brasileira e mentir sobre o período marcado por perseguições, prisões, censura, tortura e assassinato de opositores ao regime.
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Sem receber nenhum tipo de questionamento contundente de Igor Coelho, que conduziu a entrevista, Bolsonaro disse que o regime militar "tem prós e contras" e que não houve golpe em 1964. "Não houve pé na porta, golpes se dão com pé na porta. Fuzilamento, paredão... Foi tudo de acordo com a Constituição de 1946", declarou.
Edição: Vivian Virissimo